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2006-12-19
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou como um 'falso dilema' o debate sobre o desenvolvimento do País ser atrasado por culpa de questões ambientais. Anteontem, em um jantar de empresários e organizações sociais, em São Paulo, ela novamente negou que obras públicas estejam paradas por causa do licenciamento ambiental. 'Precisamos conciliar desenvolvimento e ambiente e incluir sustentabilidade', disse Marina.

Ela usou como exemplo a BR-163, que corta a Amazônia entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA), onde o ministério construiu um distrito florestal no entorno antes de sua pavimentação. O asfaltamento foi adiado para a formulação do projeto sustentável. A obra deveria ter começado em 2006 e só deve sair do papel no próximo ano, após o governo federal arcar com custos que estavam nas mãos de um consórcio de empresários da região.

O jantar, organizado pelo Instituto Ethos e o Instituto Socioambiental, reuniu representantes de empresas de diversos setores - siderurgia (Alcoa), cosméticos (Natura) e moda (Luminosidade, do São Paulo Fashion Week) -, além de pesquisadores e ambientalistas.

A reunião foi um movimento em desagravo ao comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que listou licenças ambientais, índios, quilombolas e Ministério Público como entraves ao desenvolvimento.

Marina, que baseia sua carreira justamente na valorização desses ditos 'entraves', se esquiva da polêmica e diz desconhecer em que situação o presidente fez sua declaração.

A ministra continua em sua cruzada pró-sustentabilidade. Segundo ela, o Brasil passa por um momento crucial, quando deve escolher entre o modelo econômico tradicional ou um alternativo, que não exija a extinção dos recursos naturais em prol do enriquecimento. 'Podemos escrever uma nova visão civilizatória quando agregar os dois fatores.'

Ela acredita que, com apoio do setor agropecuário, é possível conciliar crescimento e ambiente ao investir na reutilização de terrenos abandonados para alavancar a produção. 'Não precisamos lançar mão de um modelo atrasado de destruição da biodiversidade para garimpar nutrientes do solo por apenas oito a dez anos.'

O presidente do Ethos, Ricardo Young, disse que o Brasil 'está diante de uma janela de oportunidade que pode se fechar rapidamente. O Brasil é convocado a repensar sua posição diante do planeta e sua estratégia de desenvolvimento.'

Contudo, o plano de governo para o próximo mandato está distante de unir desenvolvimento e ambiente. 'Em comparação com outros países, que não fazem nada, há uma evolução. Os poucos que incluíram a sustentabilidade na administração, o fizeram por argumentos do coração. Se eles não são fortes o suficiente, usamos os argumentos da razão.'
(Por Cristina Amorim, O Estado de S. Paulo, 18/12/2006)
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