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2006-12-18
Os automóveis são conhecidos como os vilões em questões de poluição ambiental por causa da emissão de gás carbônico (CO2) dos motores de combustão que usam, principalmente, combustíveis fósseis. O cerco da sociedade e dos ambientalistas está fazendo com que as montadoras ampliem seus projetos para a diminuição do CO2 que sai dos escapamentos dos veículos. A saída parece ser a aposta na utilização de combustíveis menos poluentes.

A montadora francesa Renault, acaba de divulgar que assume o compromisso por meio de um projeto, de oferecer até o ano de 2009, uma linha completa de veículos que utilizem os biocombustíveis. Até o ano de 2009, segundo a montadora, 50% dos carros vendidos na Europa, movidos à gasolina, serão capazes de usar o bioetanol. Já para 2007, ela pretende oferecer a seus clientes europeus, até duas opções de biocombustíveis.

A Volkswagen do Brasil diz estar sempre aprimorando os novos projetos, entrosados com as políticas ambientais. Segundo assessoria de imprensa da montadora, desde a década de 70, muito antes de entrarem em vigor leis e resoluções de meio ambiente, os novos trabalhos vêm em constante evolução para a diminuição do gás carbônico.

A Volkswagen diz que nos últimos dez anos, seus veículos apresentaram uma redução de 40% a 50% na emissão do CO2, destacando lançamentos como o primeiro carro bicombustível produzido no país e o primeiro equipado com sistema de injeção eletrônica de combustíveis. A montadora ainda revela projetos utilizando outras alternativas de combustíveis – eletricidade e biocombustível – estão em desenvolvimento na matriz européia.

Um acordo entre a União Européia e montadoras do continente, firmado em 2005, prevê um objetivo para que os veículos novos emitam, no máximo, 140 gramas de CO2 por km, até o ano de 2010. Aqui no Brasil o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, por meio da lei 8.723, instituído pelo Programa da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) impõe que os veículos devem emitir até o máximo de 170 gramas de CO2 por km (20% a mais que o acordo europeu).

Carro elétrico - Em julho deste ano a Fiat aprensentou o Pálio elétrico, a pedido da Usina Hidrelétrica de Itaipu e da KWO na Suiça. Esta pode ser a melhor forma encontrada para diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera. Além de não poluir, ele também não faz barulho. Segundo a montadora, o carro está em fase final de testes. Atinge 110 km/h e vai de 0 a 50 km/h em 7 segundos, de acordo com a fabricante. Para comercialização, a Fiat pretende primeiro abrir vendas para empresas, com objetivo em atender as frotas.

Ibama trabalha na fiscalização - Desde que foi criado o Proconve - Programa da Poluição do Ar por Veículos Automotores o Ibama atua constantemente em fiscalizações. "As montadoras têm total consciência das questões políticas ambientais, o que é muito importante. Mesmo assim, durante todo o ano são relizados vários testes nos veículos produzidos por elas. É uma forma de fiscalizar para ver se estão comprindo a lei," diz Luiz Macedo Augusto, ambientalista e especialista em poluição veicular do Ibama.

Augusto diz ainda que nos últimos dez anos houve um aumento na emissão de gases poluentes. "Aqui no Brasil, temos a constatação por meio de estudos e pesquisas, que houve um aumento de 25% a 28% não só do CO2 mas outros poluentes. Se com todo o trabalho e conscientização das montadoras os números aumentaram, imagina se não fosse feito nada." De acordo com o ambientalista o aumento da frota contruibuiu para o aumento desses números, mas as indústrias também têm ampla culpa nisso."
(Por Arthur Lustosa, Gazeta do Povo/PR, 17/12/2006)
http://www.ambientebrasil.com.br/rss/ler.php?id=28450

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