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2006-12-14
Técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) investigam as causas da redução da vazão das águas do Rio dos Sinos.

Nos últimos 13 dias, a vazão medida em São Leopoldo caiu de 98,2 metros cúbicos por segundo para 14,5. Como o Sinos é poluído, essa diminuição pode levar a problemas de abastecimento na Região Metropolitana e à mortandade de peixes - em outubro, 85 toneladas de peixes morreram no rio.

Segundo o diretor técnico da Fepam, Jackson Müller, apesar dos problemas climáticos, a baixa da vazão é anormal. Na manhã de ontem (13/12), os fiscais da fundação concluíram a vistoria na parte alta do Sinos, na região de Santo Antônio da Patrulha. No local, Müller procurou arrozeiros. Na terça-feira, o agricultor Renato Alencar Daros, 39 anos, conhecido como Renato Catarina, foi preso em flagrante por desvio de água dos afluentes do Sinos e derrubada de mata. Ele foi libertado depois de pagar uma fiança de R$ 560.

- Não roubei, não matei e fui preso por estar trabalhando. Não é justo - disse ontem Daros.

O agricultor se mudou de Santa Catarina para Santo Antônio há quatro anos, em busca de terras para plantar arroz.

- Os arrozeiros não são os responsáveis pela diminuição da vazão do rio. Estão batendo na porta errada, mais uma vez - reclamou o agrônomo Ivo Stoffel, porta-voz da Associação dos Arrozeiros de Santo Antônio da Patrulha.

Segundo Stoffel, os produtores têm diminuído o uso da água do rio na irrigação com a incorporação de novas tecnologias para o plantio.

- O responsável pela diminuição na vazão é o aumento populacional das cidades e a poluição dos recursos hídricos da região pelo esgoto doméstico - avalia o agrônomo.

Müller seguirá hoje (14/12) com a busca das causas da diminuição da vazão na região de Taquara. Para ele, além dos problemas com os arrozeiros, a poluição e a retirada de água, o rio sofre com o assoreamento.
(Por Carlos Wagner, Zero Hora, 14/12/2006)

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