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2006-12-13
A reciclagem do lixo em Quixeramobim; a agricultura orgânica, principalmente o aproveitamento do mel, em Parambu e Ocara; a recuperação das nascentes dos rios nas chamadas serras úmidas como no Maciço de Baturité, Maranguape e Serra da Ibiapaba; o artesanato feito com o aproveitamento da palha e fibra da bananeira em Baturité. Esses são destaques das cidades cearenses reconhecidas com o Selo Município Verde. A certificação dada a 22 municípios do Estado, ocorreu nesta segunda-feira (11/12) na sede do Governo do Estado.

"O Selo Município Verde incentiva os municípios a trabalhar com a gestão ambiental, a dar capacitação e buscar o caminho da qualidade ambiental", diz a coordenadora de gestão estratégica e meio ambiente da Secretaria da Ouvidoria Geral e Meio Ambiente (Soma), Tereza Farias. Segundo informou, diversos municípios estão voltados para os cuidados com o meio ambiental. "Existe uma preocupação com as Unidades de Conservação Municipal como em Tauá, Campos Sales, e das Áreas de Proteção Ambiental (Apas), como a de Baturité". Em Maranguape e Guaramiranga (serras úmidas), Tereza cita a produção de mudas ornamentais, frutíferas e medicinais e, em Sobral, os orquidários, além do fortalecimento da gestão ambiental do município que fica na Região Norte.

Na terceira edição, o Selo Município Verde certificou três cidades na categoria "B" (significa que está no caminho da Gestão Ambiental adequada, mas ainda tem problemas a enfrentar): Caucaia, Maranguape e Ocara. E, na categoria "C" (cidades que criaram canais para atingir o desenvolvimento sustentável, mas ainda tem muito a melhorar): Araripe, Baturité, Bela Cruz, Campos Sales, Crateús, Croatá, Cruz, General Sampaio, Guaramiranga, Maracanaú, Missão Velha, Massapê, Pacoti, Parambu, Quixeramobim, Sobral, Tauá, Tianguá e Viçosa do Ceará.

Nenhuma cidade cearense obteve a certificação da categoria "A". Nessa fase, o município tem de demonstrar que a gestão ambiental está de acordo com os padrões de crescimento sustentável, de preservação da biodiversidade e dos recursos naturais. O Comitê Gestor (formado por representantes de secretarias estaduais, universidades, Organizações Não-Governamentais e outras entidades) decidiu, porém, conceder menção honrosa às cidades de Maranguape, Ocara, Pacoti e Parambu. Eles se empenharam na preservação do meio ambiente.

"Tudo tem como base a educação ambiental. O trabalho envolve, há oito anos, as escolas, famílias, comunidades. Fazemos a coleta seletiva e desenvolvemos a agricultura orgânica", informa o coordenador do plano diretor de Maranguape, arquiteto Amando Costa. Eles esteve na solenidade de certificação do Selo Município Verde com o secretário de governo do Município, Paulo Neves. "É a terceira vez que recebemos o Selo e na categoria B", completa Neves.

Os dois ressaltam a preocupação com a política de destinação do lixo. Dizem que já está sendo feita a coletiva seletiva e praticada a agricultura orgânica (sem uso de agrotóxicos). "Temos o Parque Ecológico Renato Braga e o Espaço de Participação Comunitária". Segundo Amando Costa, o Conselho Municipal de Meio Ambiente tem atuação efetiva reunindo-se periodicamente.

"O Ceará vive um novo momento com relação ao meio ambiente. Temos projetos e ações que viabilizam o desenvolvimento sustentável", completou a prefeita de Caucaia, Inês Arruda, que ontem falou na solenidade em nome de todos os prefeitos cearenses contemplados com o Selo Município Verde. Durante a solenidade, o superintendente estadual do Meio Ambiente, Romeu Aldigueri Arruda, apresentou o Primeiro Relatório de Qualidade Ambiental do Estado. A publicação relata as ações do órgão nos últimos quatro anos.
(Por Rita Célia Faheina, O Povo – CE, 12/12/2006)
http://www.opovo.com.br/opovo/ceara/654580.html

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