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2006-12-12
O Rio Grande do Sul prepara-se para ter, em até oito anos, três novas indústrias de celulose com projetos semelhantes de produção de 1,3 milhão de toneladas de pasta para exportação por ano a um custo superior a U$ 1,2 bilhão. É um investimento de U$ 4,4 bilhão que requer plantio de 450 mil hectares de eucaliptos, distribuidos entre a fronteira-oeste e a zona sul. As novas florestas representarão menos de @% da área do Estado, somando-se oas outros 370 mil hectares de eucalipto, acácia e pinus existentes, que ocupam 1,32% do território gaúcho.

Das novas plantas de celulose, apenas a da Aracruz está com a localização definida - será construída em Guaíba, ao lado da fábrica atual, que passará por um processo de modernização e continuará produzindo 450 mil toneldas de pasta de celulose por ano.As outras duas fábricas, da Stora Enso e da VCP ainda não tem local definido, mas é certo que serão construídas num eixo de 100 a 200 quilômetros das plantações e próximas a mananciais de água.

A Aracruz, como já está estabelecida em Guaíba, onde produz celulose para exportação, dispõede 72 mil hectares de florestas prórprias e de terceiros, 49 mil hectares para consumo e os restantes mantidos como áreas de preservação. Seu projeto inclui o plantio de outros 155 mil hectares (55 mil para preservação), o que já começou a ser feito e deve atingir a meta de 20 mil hectares neste ano para chegar ao total até 2011. As plantações da Aracruz vão se estender de Guaíba a São Gabriel e até Camaquã, envolvendo 36 municípios num raio de 320 quilômetros, distância que facilita a logística. "A maior parte da madeira será levada até os portos de Cachoeira do Sul e Rio Pardo e virá por um rio até as unidades de produção em Guaíba", explica o gerente regional florestal da empresa, Rentato Rostirolla.

A Stora Enso, que no Brasil participa de uma join venture com a VCP, na Bahia, que construou a Veracel com o mesmo porte das indústrias que serão erguidas no Estado, adquiriu terras em São Gabriel, Alegrete, Manuel Viana e Cacequi. A fábrica, ainda sem localização definida, ficará num raio de 100 quilômetros das plantações. A Stora Enso está plantando 5 mil hectares (50 mil hectares são de reservas florestais) até 2013. A empresa planeja adquirir 20% da madeira que vai consumir de florestas de terceiros.

O vice-presidente da Stora Enso, responsável pela divisão América Latina, Otávio Pontes, diz que a vontagem do eucalipto para a produção de celulose ´q que ele não é muito exigente em relação à terra. "Nessa região do RS temos de fazer a correção do PH, mas a terra é plana, boa para mecanização, tem chuva em quantidade adequada e uma infra-estrutura razoável".

Pontes diz ainda que a existência do porto de Rio Grande, por onde a pasta de celulose será embarcada para o exterior, tambpem contribuiu para a escolha do Rio Grande do Sul para esse projeto de produção de celulose.

A VCP, que além da terceira fábrica de celulose também planeja a construção de uma fábrica de papel, escolheu a região Sul do Estado - 27 municípios na região de Pelotaas e Jaguarão - para a implantação de suas floretas, contando com a parceria de produtores locais para receber 30% da madeira fornecida por teceiros. O projeto da fábrica de papel torna o investimento da VCO, de US$ 2 bilhões, superior aos demais. A empresa mantém parceria com 10 mil produtores em um programa de silvicultura que inclui a plantação de melancia, aveia e milho e a criação de ovelha e gado. Como a região tem elevado grau de erosão, a VCP terá de comprar 240 mil hectares para ocupar 100 com o plantio de florestas.
(Jornal do Comércio, 11/12/2006)
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