Plano da Bacia do Guandu prevê investimento de quase R$ 1 milhão em recuperação, planejamento e preservação
2006-12-11
Aprovado por unanimidade quinta-feira (7/12), durante a 4ª Reunião do Comitê Guandu, o Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim vai investir R$ 949,9 mil em projetos de recuperação e revitalização dos recursos hídricos. Financiado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o planejamento foi feito para os próximos 20 anos, prevendo avaliações periódicas.
O Guandu recebe águas transpostas do rio Paraíba do Sul e abastece toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. O crescimento de demandas por recursos hídricos na região, associado ao uso ineficiente da água, tem tido diversos conseqüências, como a degradação da mata ciliar, o assoreamento de rios, e a poluição.
O Plano estabelece projetos para reduzir esses impactos e conflitos, recuperando e acompanhando a qualidade das águas superficiais. Além disso, prevê ações para racionalizar o uso da água, conciliar os diferentes usos e fortalecer a atuação institucional de gestores de recursos hídricos.
“A aprovação do Plano expressa a construção de um consenso entre setores estratégicos e plurais em torno dos desafios da Bacia e da maneira de resolvê-los”, afirma João Gilberto Lotufo, superintendente de Implantação de Programas e Projetos da ANA. Para ele, a previsão de uma atuação conjunta de Estado, sociedade civil e setor privado é um dos maiores méritos do Plano. “É o pacto da Bacia”, conclui.
Instalado em 2002, o Comitê do Guandu possui 30 integrantes: 12 representantes do setor usuário; nove dos governos federal, estadual e municipal e nove da sociedade civil organizada.
(ANA, 11/12/2006)
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