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2006-12-08
A suinocultura é desenvolvida em 310 municípios gaúchos. O Rio Grande do Sul é o maior exportador de carne suína do país (cerca de 60% é exportada) e poderá, neste ano, atingir uma produção igual à de Santa Catarina, líder na produção de suínos. É pela expressividade e importância da atividade que técnicos, pesquisadores, poder público e empresas do setor suinícola discutiram nesta quinta-feira (07/12), no Seminário Regional sobre Biogás, realizado no Clube dos Motoristas, em Serafina Corrêa, as formas de tratamento adequado dos dejetos da suinocultura e a necessidade de buscar alternativas para preservar o meio ambiente. “Cada vez mais a sociedade exige que o desenvolvimento seja feito de forma sustentável. A suinocultura não pode ser vista apenas como poluidora, mas como uma atividade capaz de tranformar-se em algo importante do ponto de vista ambiental e da renda”, destacou o presidente da Emater/RS, Ricardo Schwarz, na abertura do evento.

A importância de dar o destino correto aos dejetos da suinocultura também foi defendida pela Associação dos Criadores de Suínos do RS (ACSURS) e pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (SIPS). “A suinocultura necessita buscar a adequação da sua produção às normas vigentes e, por isso, foi criado o licenciamento ambiental integrado, que permite que os produtores possam ter acesso ao licenciamento de forma mais barata, ágil e com assistência técnica”, afirmou o presidente da ACSURS, Valdecir Folador. De acordo com ele, também está sendo buscada a criação de uma linha de crédito específica para que o produtor possa fazer as adequações ambientais na sua propriedade. “Num curto espaço de tempo vamos alcançar um grande percentual de criadores regularizados”, acrescentou o diretor executivo do SIPS, Rogério Kerb. A adequação às normas ambientais é fundamental para que os produtores possam aderir a alternativas como a implantação de biodigestores nas propriedades – unidades de tratamento de dejetos animais que geram biogás e biofertilizante pela fermentação da matéria orgânica. Conforme o SIPS, existem no RS mais de 100 projetos de biodigestores que estão sendo acompanhados. “Os dejetos suínos devem ser tratados como uma alternativa dentro da propriedade, podendo-se agregar valor a eles pela aplicação dos efluentes no solo e pela utilização do biogás para a produção de calor e energia elétrica”, concluiu Folador.

Painéis
Também foram abordados, no seminário, a viabilidade técnica e econômica no tratamento de dejetos suínos através do uso de biodigestores e os produtos da biodigestão dos dejetos. O agrônomo da Emater/RS-Ascar, Luiz Antônio Rocha Barcellos, abordou a qualidade e usos dos efluentes do biodigestor.

O agrônomo apresentou um trabalho de pesquisa integrado com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre o melhoramento de campo nativo com esterco de suínos, desenvolvido no município de Paraíso do Sul, há 4 anos. A pesquisa estudou as melhores épocas de aplicação do esterco no campo nativo (que tem melhor resposta na primavera/verão) e as dosagens a serem utilizadas no inverno e no verão. “Não adianta colocar altas doses no período de outono/inverno. As doses recomendadas são de 20 a 40 m³/ha a cada 60 dias para o melhoramento”, salientou. Outro aspecto verificado foi a precipitação do alumínio nas áreas onde foi aplicado o esterco, o que favorece o desenvolvimento da raiz.
(Por Rejane Paludo, Emater/RS-Ascar, 07/12/2006)
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