BIOTERRORISMO AMEDRONTA O MUNDO
2001-10-19
Em artigo, John Fialka, David Hamilton, Marilyn Chase e Antonio Regalado, do Dow Jones Newswires, concordam que o trabalho do bioterrorismo requer uma imensa capacidade de experimentação que inclui de tudo, desde verificar como produzir cepas violentas de bactérias. Para eles, isso acarreta em um tipo de capital intelectual que só pode ser detido por governos. Mesmo que o pior seja verdade e que o antraz esteja disponível para uso dos terroristas em grandes quantidades e em condições de ser lançado no ar por mísseis, não está clara a amplitude do dano que poderia causar. Em condições ideais - ar seco e sem vento - o antraz teria enorme poder de matar. Um estudo feito em 1993 pelo Escritório de Avaliação de Tecnologia do Congresso dos EUA estima que o antraz lançado por um míssil sobre Washington poderia provocar 30 mil a 100 mil vítimas. (GM/A10)