Partindo do diagnóstico do abastecimento de água em mais de 1,3 mil sedes municipais dos nove estados do Nordeste e do Norte de Minas Gerais, a Agência Nacional de Águas (ANA) elaborou propostas para ajudar a resolver as demandas atuais e futuras de água na região. Agrupados sob o nome de Atlas Nordeste – Abastecimento Urbano de Água, os resultados do estudo serão apresentados hoje (7/12), às 9h, durante a XVI Reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), no auditório da Codevasf, em Brasília.
Na ocasião, estarão presentes o diretor-presidente da Agência, José Machado; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o secretário de Recursos Hídricos, João Bosco Senra; o secretário de Infra-Estrutura Hídrica, do Ministério da Integração Nacional, Hypérides Pereira de Macedo; o secretário de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, Abelardo Filho; o presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Paulo Lustosa; além de secretários estaduais responsáveis pela gestão de águas na região do Atlas.
Realizado ao longo de 18 meses, o estudo cobre toda a região semi-árida e entorno. “O estudo procurou identificar onde está a água, seja ela superficial ou subterrânea; como e com que qualidade chega aos habitantes urbanos e qual a melhor forma de abastecer as populações que contam com sistemas insatisfatórios, a menores custos”, afirmou o diretor-presidente da ANA, José Machado. Segundo ele, a expectativa da Agência é que o Atlas se torne uma fonte de consultas e uma efetiva ferramenta de planejamento em benefício de toda a região, particularmente no semi-árido.
Os relatórios e demais resultados do estudo, segmentados por município, estão disponíveis na Internet e podem ser acessados no
sítio da ANA.
Resultados gerais
- Mais de 70% das sedes avaliadas terão um quadro crítico de abastecimento de água até 2025. Desses municípios, 53% enfrentarão crise decorrente de incapacidade de seus sistemas produtores (captação, adução e tratamento).
- As alternativas apresentadas pela ANA prevêem um investimento total da ordem de R$ 3,6 bilhões – dos quais R$ 2,4 bilhões são para municípios do semi-árido.
(Agência Nacional de Águas - ANA, 06/12/2006)
http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticiasExibe.asp?ID_Noticia=255