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2006-12-06
O governo brasileiro pretende estimular os investimentos na geração de eletricidade de origem nuclear e poderia modificar a Constituição nacional para permitir a participação do setor privado, disse nesta segunda (4/12) o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

"O tema nuclear é importante e deve ser enfrentado do ponto de vista da Constituição. Temos que destravar os obstáculos e estamos trabalhando nisso", disse Rondeau a jornalistas após participar de um seminário sobre o setor energético.

"Não podemos renunciar à oportunidade que o Brasil tem na questão nuclear", disse, ao afirmar que, atualmente, essa forma de energia "não gera mais questionamentos".

O Brasil possui dois reatores nucleares que operam no oeste do Estado do Rio de Janeiro, em Angra dos Reis. O gerador Angra 1 produz 520 megawatts e Angra 2, outros 1.346 megawatts, somando 1.866 megawatts.

Um terceiro reator, o Angra 3, nunca foi terminado por falta de fundos. Seus equipamentos básicos foram importados há mais de 20 anos, a um custo aproximado de US$ 800 milhões, que supostamente continuam guardados para a área nuclear.

Rondeau explicou que a Constituição brasileira determina que a exploração da energia nuclear deve ser feita pelo governo, norma que teria de ser revista.

O Plano Nacional de Energia inclui, em um cenário conservador, a geração de 4 mil megawatts adicionais de origem nuclear --sem contar a finalização de Angra 3, segundo o ministério.

"Existe essa oportunidade. A fonte é viável, está em níveis altos de segurança técnica e pode entrar tranqüilamente na chamada matriz energética brasileira", disse.

No seminário organizado pela Câmara de Comércio Americana, o ministro explicou que o Brasil precisará investir na próxima década o equivalente a US$ 56 bilhões na geração de eletricidade para atender a demanda.

O gigante sul-americano está na lista de países com mais de 5 milhões de km2, mais de 150 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) superior a US$ 600 bilhões.

O país dispõe hoje de 104 mil megawatts de eletricidade, dois terços das necessidades de toda a América do Sul.

Cerca de 45% de toda a energia que consome é renovável, principalmente hidrelétrica, um número que contrasta com os 14% na média do resto do mundo, destacou o ministro. A geração de energia nuclear é rejeitada por grupos ecológicos e por economistas, justamente por esse argumento.

Esses grupos insistem que o país deveria seguir sua vocação e não se arriscar com altos investimentos em novos reatores atômicos, quando aproveita apenas 41% de seu potencial hidrelétrico total.
(Folha de S. Paulo/EFE, 05/12/2006)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u112893.shtml

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