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2006-12-05
Os angolanos aumentaram a produção em 18%, para 1,4 milhão de barris diários. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que produz 40% do petróleo mundial, disse que o plano de Angola de entrar para o grupo poderia ajudar a organização a reverter o maior declínio dos preços do petróleo bruto já registrado no último período de dois anos. A entrada para a Opep também ameaça a expansão de empresas como a Total, Exxon Mobil e a BP, caso o país africano desacelere o ritmo de suas exportações como parte de qualquer acordo que vier a ser firmado com a Organização.

Angola é o maior fornecedor estrangeiro de petróleo para a China, país que é o segundo maior consumidor mundial de petróleo bruto, atrás apenas dos Estados Unidos. "A entrada de Angola será de enorme valor para a Opep", disse Mohammed Barkindo, secretário-geral em exercício da entidade, em entrevista concedida sexta-feira no Cairo. "O país é um importante fornecedor para o mundo."

A entrada para a Opep poderá submeter Angola às restrições do grupo relativas à produção de petróleo bruto, ajudando a organização a influen-ciar os preços da commodity. Este ano, o país africano aumentou sua produção em 18%, para mais de 1,4 milhão de barris/dia, quantidade semelhante à produzida pela Argélia, nono maior produtor da Opep. O governo angolano, encabeçado pelo presidente José Eduardo dos Santos, solicitou a entrada na Opep, disse em e-mail divulgado por Antonio Sampaio, porta-voz da embaixada do país em Londres.

Angola poderia se tornar o primeiro país a entrar para a Opep desde que o Gabão foi aceito e se tornou membro, em 1975 e se afastou em 1994. A Nigéria, quinto maior produtor da organização, foi o último a entrar no grupo entre os atuais membros, em 1971, segundo o site da Opep. Os países-membros pagam uma taxa anual de filiação para a organização em troca do direito de opinar nas decisões relativas à quantidade de petróleo produzido por todos os associados.

Os países-membros da Opep produziram 34,7 milhões de barris de petróleo/dia no trimestre passado, quantidade que inclui o petróleo bruto e outras variedades de petróleo, ou cerca de 41% da oferta mundial do produto, segundo a Agência Internacional de Energia, sediada em Paris. "Há condições" para que Angola entre para a Opep, disse hoje em entrevista concedida no Cairo, Egito, Mohamed al-Hamli, ministro do Petróleo dos Emirados Árabes Unidos, terceiro maior produtor da Opep. Al-Hamli assumirá a presidência do grupo das mãos de Edmund Daukoru , ministro do Petróleo da Nigéria, no ano que vem.

Novo corte
A Opep analisará em sua reunião de dezembro um possível corte na produção de petróleo, anunciou o presidente rotativo da organização, o nigeriano Edmund Daukoru. Também ministro do Petróleo da Nigéria, ele não esclareceu de quanto seria esse corte, que vai depender das "circunstâncias", disse em declarações aos jornalistas. A Opep que se reunirá em Abuja, a capital da Nigéria, no próximo dia 14 aprovou uma redução de 1,2 milhão de barris diários, a partir de 1º de novembro, a fim de frear a queda dos preços do petróleo.
(Gazeta Mercantil, 05/12/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=16455&iTipo=6&idioma=1

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