O diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler, Antenor Ferrari, pretende se reunir com o promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Especializada de Gravataí, Daniel Martini, para avaliar a situação do tratamento de esgoto doméstico no município, a exemplo do que já ocorreu com o Ministério Público de Cachoeirinha, que iniciou ação conjunta com a Fepam para possibilitar a operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que atende a Gravataí e Cachoeirinha.

O encontro visa discutir a poluição causada pelo despejo do esgoto doméstico sem tratamento no rio, como forma de iniciar a despoluição da Bacia Hidrográfica do rio Gravataí.

Ferrari considerou positiva a audiência pública realizada na última quinta-feira (30/), na sede do Ministério Público Estadual de Cachoeirinha, quando foi discutida a ociosidade da rede do sistema de tratamento de esgoto doméstico do município. Cachoeirinha e Gravataí aplicaram U$ 80 milhões neste sistema que se encontra em grande parte sem uso e, em conseqüência, lançando o esgoto in natura no rio Gravataí.

Participaram da audiência em Cachoerinnha, além do diretor-presidente da Fepam, Antenor Ferrari; o promotor de Justiça Especializada, Amilcar Fagundes Macedo; o prefeito de Cachoeirinha, José Luiz Stedile; o vice-prefeito, Felisberto Xavier; o representante da Corsan, eng. Sérgio Agnone; o presidente da Câmara Municipal de Cachoeirinha, vereador Reni Tolentino da Silva, vereadores e representantes da comunidade.

A realização da audiência pública se deveu à necessidade de encontrar alternativas para que os recursos investidos na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) possam atingir os objetivos previstos no investimento, afirmou Antenor Ferrari.

O promotor Amílcar Fagundes Macedo deverá apresentar às instituições envolvidas recomendação que, se não forem cumpridas, poderão se transformar em ação civil pública para apurar as responsabilidades.
(Fepam, 01/12/2006)
http://www.fepam.rs.gov.br/noticias/noticia_detalhe.asp?id=1085