Em audiência pública realizada na sede do Ministério Público Estadual de Cachoeirinha na quinta-feira (30/11) foi discutida a ociosidade da rede do sistema de tratamento de esgoto doméstico do município. Cachoeirinha e Gravataí aplicaram U$ 80 milhões neste sistema, que se encontra em grande parte sem uso e, em conseqüência, lançando o esgoto in natura no rio Gravataí.

Participaram da audiência, o diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam), Antenor Ferrari; o promotor de Justiça Especializada de Cachoeirinha, Amilcar Fagundes Macedo; o prefeito de Cachoeirinha, José Luiz Stedile; o vice-prefeito, Felisberto Xavier; o representante da Corsan, eng. Sérgio Agnone; o presidente da Câmara Municipal de Cachoeirinha, vereador Reni Tolentino da Silva, vereadores e comunidade.

A realização da audiência pública se deveu à necessidade de encontrar alternativas para que os recursos investidos na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) possam atingir os objetivos previstos no investimento, afirmou Antenor Ferrari.

O promotor Amílcar Fagundes Macedo deverá apresentar às instituições envolvidas recomendação que, se não forem cumpridas, poderão se transformar em ação civil pública para apuração das responsabilidades.
(Fepam, 30/11/2006)
http://www.fepam.rs.gov.br/noticias/noticia_detalhe.asp?id=1083