Mercado do crédito de carbono movimenta projetos de silvicultura em MG
2006-12-01
O mercado de comercialização do crédito de carbono ainda não movimenta valor significativo de capital em Minas Gerais, mas algumas empresas têm buscado meios de inserção no negócio, com o desenvolvimento de projetos para redução de gases poluidores na atmosfera. A empresa Plantar, produtora de biomassa e ferro-gusa, aguarda aprovação de dois projetos, sendo um para redução de CO2 no setor siderúrgico e o segundo de seqüestro de carbono no plantio de florestas.
A previsão é que o projeto voltado para o setor da silvicultura seja aprovado em dezembro deste ano, de acordo com o gerente de Projetos de Carbono da Plantar, Luiz Carlos Goulart. Segundo ele, o primeiro estudo desenvolvido pela empresa foi em 1998, para redução de emissão de metano na produção de carvão vegetal; e o contrato de venda ocorreu em 2001, para o Banco Mundial (1,5 milhão de toneladas de CO2).
"Realizamos o primeiro negócio e agora estamos segurando as vendas, para avaliar o comportamento do mercado", disse Goulart. A Klabin, produtora de papel, foi uma das primeiras companhias do país a aderir ao Chicago Climate Exchange (CCX), organização internacional de intercâmbio de emissões de gases geradores de efeito estufa.
(Diário do Comércio – MG, 30/11/2006)
http://www.diariodocomercio.com.br/index.htm