A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, divulgou ontem (29/11) os vencedores da quinta edição do Prêmio Chico Mendes. O prêmio, que é promovido pelo ministério, busca identificar projetos de grupos, instituições e pessoas que tenham o desenvolvimento sustentável e preservação da Amazônia como foco. Este ano, foram mais de 80 trabalhos inscritos, sendo o Acre o principal estado participante, com 21 trabalhos.

Os trabalhos foram divididos em seis categorias. Na categoria de liderança individual, o ganhador foi o padre Paolino Baldassari, do Acre. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Mato Grosso ganhou na categoria associação Comunitária. A organização não-governamental ganhadora foi a Operação Amazônia Nativa, do mesmo estado. Em negócios sustentáveis, a Organização Indígena da Bacia do Içana, de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, ficou em primeiro lugar. Na categoria de ciência e tecnologia, o ganhador foi Philip Fearsinde, de Manaus. E em arte e cultura, a ganhadora foi Mara Régia Di Perna, de Brasília.

Segundo a secretária de Coordenação da Amazônia do ministério, Muriel Saragoussi, o prêmio é importante para “mostrar que a região tem soluções” e que elas podem ser geradas dentro das próprias comunidades. Ela afirma que é possível aliar o desenvolvimento sustentável à inclusão. “Com o prêmio e todas as experiências que analisamos, vemos que é possível conciliar as questões ambientais com questões sociais”, destaca.

Os seis ganhadores receberão R$ 20 mil em dinheiro. A premiação está marcada para 13 de dezembro, em Brasília.
(Por Juliane Sacerdote, Agência Brasil, 29/11/2006)
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