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2006-11-30
O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, determinou que o Exército “faça a segurança” da fábrica finlandesa de pasta de celulose Botnia, que está se instalando na fronteira do país com a Argentina. A decisão teria sido tomada “por prevenção”. O Uruguai teme que manifestantes reunidos na cidade argentina de Gualeguaychú atravessem a ponte que os separa de Fray Bentos, no Uruguai, onde a Botnia está instalando sua fábrica.

A informação foi revelada nesta quarta-feira pelo secretário da Presidência do Uruguai e irmão do presidente, Jorge Vázquez, em entrevista à emissora de rádio Carve, de Montevidéu. Segundo as edições dos jornais El Pais e Ultimas Noticias na Internet, Tabaré Vázquez ordenou o comandante em chefe do Exército uruguaio, Jorge Rosales, que instale uma “proteção em volta” da fábrica que está sendo erguida na localidade de Fray Bentos.

"Atravessar a ponte"
As duas cidades são banhadas pelo rio Uruguai, que liga os dois países. Há meses, entre idas e vindas, moradores argentinos bloqueiam o trânsito na rodovia 136, principal acesso ao Uruguai, em protesto contra a construção da fábrica. Não temos nada contra nossos irmãos uruguaios. Mas se a fábrica for inaugurada, não descartamos atravessar a ponte para protestar no território uruguaio

Manifestante argentino
"A medida foi adotada para proteger nossos ativos", disse o ministro da Economia do Uruguai, Danilo Astori, sobre a convocação do Exército. No domingo, em entrevista ao programa “Hora Clave”, do Canal 9, da Argentina, um dos representantes dos manifestantes disse: “Não temos nada contra nossos irmãos uruguaios. Mas se a fábrica for inaugurada, não descartamos atravessar a ponte para protestar no território uruguaio”. A possibilidade de invasão de manifestantes argentinos tem sido tema de conversas freqüentes nos bastidores do governo de Tabaré Vázquez.

Tribunal
Sócios do Mercosul e vizinhos, Argentina e Uruguai já apelaram para a mediação internacional do rei da Espanha, Juan Carlos I, e do Tribunal Internacional de Haia, na Holanda. Especula-se que até mesmo o ex-líder da União Soviética Michael Gorbachov possa ser chamado para as negociações.

Para a Argentina, segundo relatos de fontes do Ministério das Relações Exteriores à BBC Brasil, essa é uma “questão bilateral”. Já para os uruguaios, o assunto poderia estar sendo “discutido com mais profundidade” no Mercosul.

Nesta quarta-feira, o Tribunal de Haia convocou representantes dos dois países para uma audiência na Holanda, nos dias 18 e 19 de dezembro, segundo informações jornal argentino Clarin. O processo em Haia foi aberto pela Argentina, que alega que o Uruguai desrespeitou um acordo para a proteção do rio que os países compartilham.

Nesta quarta-feira, foi a vez do Uruguai apelar ao mesmo tribunal para que o trânsito rodoviário seja liberado na principal avenida de acesso ao seu território, a que liga Fray Bentos com Gualeguaychú.

"Estamos pedindo medida cautelar porque esta pode ser aplicada quando a necessidade é grave, como a que vivemos hoje", disse o ministro uruguaio das Relações Exteriores, Reinaldo Gargano. "O Uruguai está registrando fortes perdas econômicas com este bloqueio de estrada", afirmou Gargano a emissoras uruguaias de televisão. A expectativa é de que o Tribunal de Haia divulgue sua decisão nos primeiros dias de janeiro.
(Por Marcia Carmo, BBC, 29/11/2006)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/11/061129_uruguai_dg.shtml

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