Em artigo, a professora de educação artística Maria Cristina Turcani Cordella, de Carazinho, ensina que a reciclagem do papel consiste em transformar o papel velho, usado e sem utilidade em um papel útil novamente. Neste processo, os tipos de papéis são selecionados, misturados com água e transformados numa pasta com o auxílio de um triturador. Todo o excesso de água é retirado e a massa prensada e seca está pronta para ser utilizada. Pode-se reciclar papéis sem revestimento, folhas de caderno usadas, cartolina, papel sulfite, papelão, jornais e revistas. Os plastificados, carbono, aluminizados e parafinados e as fitas adesivas não são recicláveis, pois impedem a fragmentação das fibras. A produção de papel artesanal é uma atividade que agrega criatividade ao processo de reciclagem, podendo-se produzir papéis brancos ou coloridos, lisos ou texturados. Os efeitos de coloração são obtidos através de corantes naturais (suco de cenoura, beterraba...) ou industrializados (anilinas comestíveis, pó xadrez, tintas diluídas...). As texturas são feitas por meio da adição de outros elementos como fibras, pétalas de flores, folhas secas, cereais triturados, cascas de cebola, casca de ovos, entre outros. (Diário da manhã/2, 17/10)