(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-11-29
O Ministério do Meio Ambiente pretende rever a legislação e o funcionamento do sistema de coleta e reciclagem de óleos lubrificantes de motores, usados no setor de transportes e na indústria.

Para tanto, promoveu a primeira rodada de discussões com representantes de todos os setores envolvidos, no seminário Óleos Lubrificantes Usados e o Meio Ambiente, que terminou ontem (28/11), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O evento - organizado pelo Grupo de Monitoramento Permanente da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) - pretende levantar questões jurídicas, operacionais e empresariais que permitam reformular a resolução 362/2005. A medida trata justamente da fiscalização e licenciamento de empreendimentos de coleta, transporte, armazenagem e rerrefino de óleos lubrificantes.

Os óleos lubrificantes já usados, geralmente chamados de “óleos queimados”, contêm substâncias tóxicas e cancerígenas. A fumaça produzida pela queima do produto também é tóxica.

Segundo o gerente do Pró-Controle da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Tomás Togni Tarquínio, um único litro do produto, quando jogado na água, espalha-se em uma película muito fina capaz de cobrir mil metros quadrados.

Pela resolução em vigor, os produtores e importadores desses óleos devem pagar pela coleta do produto usado, que é recolhido nos postos de combustíveis de veículos, por exemplo.

O óleo coletado é encaminhado para novo refinamento, processo chamado de rerrefino. “O princípio poluidor pagador diz o seguinte: quem produz ou importa o óleo tem de pagar a coleta para quem faz a coleta”, explica Tarquínio.

De acordo com ele, o Conama determina que 30% do óleo deve ser recolhido. “No momento em que se definiu esse número os produtores e importadores entendem que só devem recolher esses 30%”.

Ele diz que os responsáveis têm coletado mais que 30%, o que obriga o produtor e o importador a pagarem acima do determinado.

Um dos desafios a discutir é a mudança desse percentual. “Precisamos definir quem é responsável pelo que, quem paga e quanto paga”.

Outra questão é a necessidade de padronizar os procedimentos para todas as entidades de meio ambiente estaduais e municipais. “Cada estado é uma realidade. Estamos tentando dar uma diretriz geral a todos eles”.

De acordo com Tarquínio, o setor é pouco conhecido, motivo pelo qual não há igualdade entre os estados.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) preparou também um manual para distribuição sobre os procedimentos de fiscalização. “Cada estado é independente, mas a gente tenta pelo menos dar alguma unidade para a questão”.

Entre os problemas enfrentados, Tarquínio destacou a venda do óleo lubrificante como se fosse combustível, já que o preço do primeiro é R$ 0,40 o litro e o do segundo R$ 1,20.

“Tem muita gente recolhendo óleo lubrificante usado e vendendo como combustível. Para fiscalizar isso, além dos meios é preciso ter um mínimo de homogeneidade nessa questão”.
(Por Flávia Albuquerque, Agência Brasil, 28/11/2006)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/11/28/materia.2006-11-28.8260011383/view

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -