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2006-11-29
A Comissão Européia tentará fortalecer o esquema de comércio de emissões da União Européia, pedindo aos governos que cortem a emissão de créditos de emissão de dióxido de carbono industrial em mais de 10%.

Desde a sua introdução no início do ano passado, o preço do carbono caiu muito, chegando a nove euros a tonelada devido a alta alocação de ‘permissões’ ocorrida no primeiro período do esquema (até 2007). Os preços para a segunda fase (2008-2012) estão em cerca de 18 euros a tonelada, em antecipação a limites mais rígidos.

Até agora, o mercado de carbono da União Européia (UE) já negociou um bilhão de toneladas de CO2, equivalentes a €19 bilhões, segundo consultores da Point Carbon. Mas previsões realizadas no mês passado demonstram que os 15 países-membros originais da UE devem reduzir suas emissões em somente 0.6% até 2010, com base nos níveis de 1990.

A meta do Protocolo de Kyoto é reduzir em 8% as emissões até 2012. O Comissário do Meio Ambiente, Stavros Dimas, originalmente tinha alertado que reduziria as alocações de emissão em 6%, mas agora convenceu a Comissão a dobrar esta redução. Grupos ambientalistas alegam que um número menor que isto colocaria todo o esquema em jogo.

A Alemanha, maior emissor de gases do efeito estufa da Europa, anunciou no final da semana passada que reduziria suas ‘permissões’ para a segunda fase em 7%, mas a Comissão ainda acha este nível inadequado.

A Grã-Bretanha, que estabeleceu os limites mais rígidos da Europa em relação às emissões, impôs uma redução de 3.5% no limite de 237 milhões de toneladas das emissões industriais de CO2. Mas a WWF exigiu uma redução maior para que o governo ultrapasse a meta de Kyoto, ou seja, redução de 20% nos gases do efeito estufa até 2020.

O grupo de líderes corporativos da UE, presidido pelo Príncipe Charles, pediu uma ação mais pesada, impondo reduções de até 15% para promover investimentos e tecnologias ‘low carbon’. O presidente de responsabilidade em investimentos da Insight Investiments (braço de gerenciamento de fundos do banco HBOS), Rory Sullivan, disse que o esquema não funcionaria na sua segunda fase com a aprovação dos 19 planos atuais dos países-membros.

A presidente de governo corporativo da F&C, Karina Litvack, disse que se não houver escassez, não há mercado. Já na opinião da representante do grupo ambientalista Friends of the Earth Germana Canzi a Comissão precisa rejeitar os planos nacionais que não são rígidos o suficiente. “As apostas são realmente altas, pois se a UE não acertar, os preços entrarão em colapso e todo esquema poderia se tornar ineficaz.”
(The Guardian, 28/11/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=16368&iTipo=7&idioma=1

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