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2006-11-28

Tipo de trabalho: Tese de Doutorado

Instituição: Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (Deps/UFSC)

Ano: 2006

Autora: Andréia Costa Tostes

Resumo:

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a sustentabilidade de uma
Organização Não-Governamental em suas dimensões sociopolítica, técnicogerencial,
financeira e de controle governamental e social. O modo de investigação
adotado foi o estudo de caso, do tipo descritivo-exploratório, por meio de recursos
predominantemente qualitativos. Os dados foram extraídos das verbalizações dos
sujeitos, obtidos em entrevistas com roteiro semi-estruturado, individuais e
recorrentes, privilegiando o conhecimento que acumularam sobre o fenômeno em
foco; portanto, foram captadas as percepções dos sujeitos sobre o fenômeno.
Foram entrevistados quatro integrantes do Instituto Arco-Íris, escolhidos pelo
critério de pertencerem ao nível dirigente da organização. As verbalizações foram
analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo categorial temática,
organizadas em matrizes de relações. Na dimensão sociopolítica, o enraizamento
social e político possui como principal base as populações sociopolíticas com as
quais a organização desenvolve seus trabalhos (adolescentes, profissionais do
sexo, usuários de drogas, moradores de rua e população carcerária). As
experiências advindas desses trabalhos subsidiam a capacidade para influenciar
processos sociais e políticas públicas. Quanto às parcerias, são destacadas as
com o Centro de Saúde II e com os sindicatos. Na dimensão técnico-gerencial, no
tocante à gestão e à organização do trabalho, os instrumentos de gestão
administrativos são inconsistentes, a maior parte das decisões está concentrada
nas mãos dos diretores, causando-lhes sobrecarga. Nas questões ligadas à
produção e à sistematização de informações e conhecimentos, transparece a baixa
capacidade de produção de materiais informativo-educativos. A adequação dos
recursos humanos fica na dependência da aprovação dos projetos para
desenvolver as ações e qualificar seus integrantes. Quanto à dimensão financeira,
as eventuais crises dificultam a gestão. O Instituto necessita de um instrumento
eficaz para gerar/captar recursos que supram as necessidades da organização.
Não há diversificação de fontes de apoio para o Instituto. A dependência é alta em
relação às fontes de recursos externos (90 por cento), e não são suficientes para
cobrir todas as despesas da ONG; os demais 10 por cento são oriundos da venda
de produtos comercializados pelo Instituto. Na dimensão do controle
governamental e social, a falta de controle governamental é fortemente criticada,
na medida em que muitos projetos, para algumas ONGs, nada mais são do que
“projetos de papel que tudo ac eita”. Apesar das ONGs/Aids brasileiras em grande
parte terem sido criadas no final da década de 1980 para contestarem o sistema
socioeconômico e político vigente, que era incapaz de dar respostas e soluções
adequadas aos problemas básicos da sociedade, os dados revelam que ainda falta
muito no que se refere ao controle social exercido pelas ONGs em relação às
políticas públicas. Conclui-se que a independência financeira e o controle social se
consolidam com ética, do espírito de luta pelas causas sociais e com a experiência
técnica e política dos dirigentes das ONGs/Aids.


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