A empresa francesa TotalFinaElf, do setor de petróleo, permanecerá sob investigação judicial, mesmo depois de quase dois anos do vazamento de óleo, sob sua responsabilidade, ocorrido com o navio Erika, na costa britânica. A juíza Dominique de Talance informou oficialmente a companhia que ela pretende investigar acusações segundo as quais a companhia falhou em tomar as ações necessárias para evitar que a situação piorasse, depois que o afundamento do navio começou, em dezembro de 1999, causando o derramamento de 15 mil toneladas de óleo. Essas investigações são um passo para a definição ou não de penalidades a serem arcadas pela TotalFina. A empresa rejeita as acusações, alegando que não tinha condições de saber que o navio era inseguro, que o lapso de segurança verificado não é sua responsabilidade. O navio tinha bandeira maltesa. - A TotalFina pretende mostrar que os empregados da empresa não contribuíram de qualquer maneira para as acusações que estão recebendo, disse um comunicado formal da empresa. Alguns experts, porém, dizem que o navio não tinha condições de carregar mais de 30 mil toneladas e que a TotalFina não observou esse limite.