TRANSPORTE FLUVIAL JÁ SALVOU JORNALISTA
2001-10-19
Era a final do Campeonato Brasileiro de 1975. Internacional e Cruzeiro disputaram a partida para uma multidão que tomou conta de todos os espaços do Gigante da Beira-Rio. Na saída do jogo, o trânsito era infernal. O jornalista Kenny Braga estava fazendo a cobertura para O Globo e precisava retornar rapidamente para a sucursal, localizada no prédio do Relógio, rua General Câmara, centro de Porto Alegre. - Se naquela tarde voltássemos de carro, só chegaríamos à redação de noite, e não seria possível enviar as matérias a tempo de serem publicadas, relembra o comunicador. Para a sorte dele, a equipe tinha alugado um barco, que ficou ancorado na área onde hoje é o Parque Gigante e levou-o de volta em tempo hábil de escrever e mandar o material para o Rio de Janeiro. A narrativa é um exemplo de que o transporte fluvial pode servir como uma ótima alternativa em Porto Alegre. Até hoje, Kenny Braga não se conforma com a inexistência dessa opção. - Não consigo entender como alguém que mora na Zona Sul tenha que vir de automóvel para o Centro de Porto Alegre. Isso é de uma total imbecilidade, dispara o radialista.