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2006-11-24
O secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack, em reunião com o grupo de investidores alemães Natenco e representantes da PROWIND.Os empresários pretendem instalar três parques eólicos no Estado, somando uma potência total de 69MW em um investimento de 90 milhões de Dólares

O Rio Grande do Sul deverá receber mais três parques eólicos. A informação foi recebida quarta-feira (22/11) pelo secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack do grupo de investidores alemães Natenco e pela empresa gaúcha PROWIND Energias Alternativas Ltda. A intenção é construir os projetos localizados em Xangri-lá, Imbé e Santa Vitória do Palmar. Juntos, os três parques irão gerar 69 Megawatts (MW), com um investimento de 90 milhões de Dólares.

O secretário explica que o grupo alemão, composto pelas empresas Natural Energy Corporation GmbH e Sowitec Projekt Gmbh, pretende implantar os parques de forma independente, construído com capital próprio das empresas e sem garantia de venda de energia. O desenvolvimento do projeto ficará a cargo da empresa Prowind e a comercialização da energia será realizada através dos leilões de energias alternativas da Aneel. “A Prowind entregará aos compradores da energia os parques construídos e prontos para operar”, afirma.

A implantação dos parques está prevista para iniciar no próximo ano. Conforme o diretor comercial da Prowind, Hildo Fuchs, os projetos estão em fase de licenciamento ambiental. “A intenção é iniciar obra assim que obtivermos a liberação dos licenciamentos”, afirma. A previsão é de que sejam gerados mais de 2 mil empregos diretos durante a construção e 300 para a operação dos parques. Fuchs ressalta que, além de gerar energia limpa, os parques também serão pontos de atração turística. “Estamos estudando planos para instalar mirantes dentro de cada um dos parques”, explica.

Saiba mais
O secretário de Energia explica que os parques de Xangri-lá e Imbé participaram da seleção do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), tendo sido habilitados, mas não selecionados para a operação. “Isso significa que os projetos possuem condições amplas de implantação, necessitando apenas das licenças ambientais e outorga da Aneel”, afirma. Já o parque de Santa Vitória do Palmar atualmente também reúne todas as condições técnicas para ser desenvolvido.

Conforme Brack, a implantação dos parques eólicos é importante para o Estado porque trata-se da geração de uma energia limpa, sem emissões de dióxido carbono (CO2), um dos gases formadores do efeito estufa (GEE), apontado como o grande responsável pelo aquecimento global do planeta. Ao mesmo tempo, a energia gerada pela força dos ventos é renovável, inesgotável e ambientalmente correta. “Considerando que o Estado possui 386,59 MW em dez projetos que foram habilitados ao Proinfa, entretanto, não selecionados, além de um banco de mais de 1000 MW de projetos em tramitação, esta iniciativa é uma oportunidade para que os projetos sejam posto em prática”, afirma.

Conheça os projetos:
Localidade: Xangri-lá
Nome do Projeto: Fazenda Eólica Xangri-lá
Potência Instalada: 27 MW
Investimento: US$ 30 Milhões

Localidade: Imbé
Nome do Projeto: Fazenda Eólica de Imbé
Potência Instalada: 27 MW
Investimento: US$ 40 Milhões

Localidade: Santa Vitória do Palmar
Nome do Projeto:Fazenda Eólica Pastoreio
Potência Instalada: 15 MW
Investimento: US$ 20 Milhões

(Por Carolina Becker, Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do RS, 23/11/2006)
http://www.semc.rs.gov.br/

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