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2006-11-23
É para atender à demanda dos japoneses por café orgânico, dispostos a comprar qualquer quantidade produzida, que o sitiante Goshiyama procura parceiros. A proposta é interessante: além do suporte técnico, Goshiyama está disposto a pagar o dobro do preço pago no mercado pela saca de café orgânico - cerca de US$ 700 -, ou seis vezes a mais que o preço do café convencional. “Mas a produção tem que ser dentro dos nossos padrões”, exige.

No sítio de Goshiyama, além do café, toda a produção é certificada pela AAOCert, a certificadora da Associação de Agricultura Orgânica, e constitui um mix variado de frutas, hortaliças e verduras, que somam mais de 20 itens, com produção anual de 15 toneladas de frutas, 50 de legumes e 30 mil maços de verdura.

Leite orgânico
Em Lorena, o Instituto Óikos, sediado na antiga Fazenda da Conceição, produz 450 litros de leite orgânico por dia, embora ainda tenha que vendê-los como leite convencional para a cooperativa local. “Estamos finalizando nosso laticínio, que, além de processar nosso leite, estará aberto para os produtores vizinhos”, afirma o superintendente da ONG, João Marcelino.

Os procedimentos adotados da fazenda, que, além do leite, também produz verduras e hortaliças, são rígidos. De acordo com Marcelino, o Óikos tem entre suas finalidades a difusão do conceito da agroecologia e, por essa razão, a proposta é tentar transformar a bacia do Ribeirão dos Macacos, onde está a fazenda, numa área dedicada à produção e à preservação ambiental.

“Além de ser uma atividade propícia para a agricultura familiar, a produção de leite orgânico é uma forma de tornar o produtor mais independente, pois ele vai encontrando soluções dentro da propriedade sem ficar preso aos laboratórios e fabricantes de insumos”, explica Marcelino.

Produtora aposta no cultivo de ervas
Do outro lado do município de Guaratinguetá (SP), nas encostas da Serra do Mar, fica o Sítio Monte Belo, um lugar agradável, daqueles que povoam o imaginário urbano: muitas árvores, pássaros cantando e paisagem de encher os olhos. Toda essa harmonia com a natureza tem a ver com a linha adotada pela engenheira agrônoma Darcy Marques Montes, que passou a vida trabalhando com extensão rural.

O sítio, impecavelmente limpo, é tocado com base nos conceitos de agricultura natural, respeitando a biodiversidade, fazendo reciclagem e visando a sustentabilidade e a agregação de valores. “É bom para quem planta e para quem consome”, afirma Darcy.

Transição
No sítio ela já produziu mil pés de alface por semana, entregues em supermercados da região. Hoje produz apenas o suficiente para atender a alguns clientes privilegiados da região e até de São Paulo. “Estamos em transição para ervas medicinais e aromáticas”, justifica a produtora, que há 40 anos estuda e cultiva plantas desse tipo.

A forma de produzir, entretanto, continua a mesma, com o uso do bokashi - composto de farelo de arroz, torta de mamona e farinha de osso, inoculados com microrganismos eficazes, os chamados “EM” - elemento fundamental da agricultura orgânica, reduzindo em 80% a fermentação de material orgânico, que se transforma em húmus, sem apodrecer.

Com tudo isso, em 30 mil metros quadrados, Darcy consegue lucro equivalente a R$ 1.200 por mês, com a venda de produtos “in natura”, mas principalmente vinhos, licores e conservas e no processamento de plantas medicinais, além da aplicação de terapia com florais. Também recebe turistas para passar o dia no sítio, saboreando uma comida bem caseira e saudável e curtindo a natureza. “Buscamos com isso agregar cada vez mais valor ao que produzimos”, diz Darcy.
(O Estado de S. Paulo, 22/11/2006)
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