O Escritório Regional do IBAMA em Rio Grande está retomando as ações de fiscalização da área de exclusão da pesca de cerco (instituída pela Portaria IBAMA nº 80 de 11 de dezembro de 2003) na região oceânica de acesso ao Estuário da Lagoa dos Patos.

Segundo o chefe do escritório do IBAMA em Rio Grande, Sandro Klippel, a operação, que teve início no dia nove de outubro, consiste no patrulhamento ostensivo da área de aproximadamente 400 Km² - entre as distâncias de 20 km do molhe oeste para o sul da Barra do Rio Grande e 20 km do molhe leste para o norte, até a distância de nove quilômetros da linha da praia - com os Navios Patrulha Benevente e Babitonga e o Rebocador de Alto Mar Tritão, embarcações da Marinha do Brasil, lotadas no 5º Distrito Naval.

O principal objetivo da Operação Rio Grande é coibir a atividade das traineiras, barcos que operam na modalidade de cerco, na entrada da Barra de Rio Grande. A operação é resultado de um esforço conjunto do IBAMA, Marinha e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP). A Marinha cedeu as embarcações, a SEAP custeou os combustíveis utilizados pelos navios de patrulha, no valor de 100 mil reais, e ao IBAMA coube a execução das atividades de fiscalização. Durante a primeira quinzena de novembro o patrulhamento foi interrompido porque a Marinha participava, junto com o Exército e a Força Aérea, de um exercício de guerra, a Operação Pampa 2006. Conforme Sandro Klippel, com o término do exercício, a fiscalização da área de exclusão da pesca de cerco será retomada, e deve continuar pelo menos até o final do ano.
(Por Maria Helena Firmbach Annes, Ibama/RS, 17/11/2006)