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2006-11-22
Pesquisa recente realizada pela Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito (Abramcet) apontou que o brasileiro desaprova a implantação de um sistema de pedágio nos centros urbanos. Segundo o estudo, 62% nunca ouviram falar em pedágio urbano e 36% deles disseram não existir qualquer benefício no seu funcionamento. Além disso, 59% dos participantes informaram que entre os prejuízos de sua implantação está o aumento das despesas diárias do motorista. O trabalho foi realizado entre os dias 3 e 22 de outubro nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador. No total, 1,5 mil pessoas foram entrevistadas.

Em Porto Alegre, 61% dos entrevistados não conhecem nem ouviram falar do pedágio urbano, contra 39% que disseram conhecê-lo. Além disso, 44% dos porto-alegrenses avaliaram negativamente esse sistema, e 32% o consideraram positivo. Entre os prejuízos, o líder foi o aumento das despesas diárias do motorista, com 67%, seguido da redução dos locais permitidos de circulação de veículos, com 11%. Já entre os benefícios que o pedágio urbano poderia trazer, 35% consideraram a redução do fluxo de veículos no centro da cidade; 19%, a maior arrecadação de renda para o Estado; e 14%, a melhoria da qualidade do ar na região central.

Segundo o presidente da Abramcet, Silvio Médici, os resultados da pesquisa servem como ponto de partida para que a população e os gestores de trânsito comecem uma discussão sobre o pedágio urbano, solução que, cedo ou tarde, terá que ser analisada nas grandes metrópoles. 'Percebemos o desconhecimento da sociedade em relação ao assunto, mas o tema terá que ser debatido em grandes capitais como São Paulo', reforçou. Para Médici, o grande benefício do sistema está na aplicação dos recursos arrecadados com o pedágio na qualificação do transporte público. 'A idéia é desestimular as pessoas a utilizar o veículo e estimulá-las a usar o transporte público, desafogando assim o tráfego na região do pedágio', afirmou.

'Não há necessidade'
Conhecedor do trânsito das grandes capitais, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e secretário da Mobilidade Urbana, Luiz Afonso Senna, explicou que o sistema de pedágio urbano pode ser a solução para cidades com trânsito caótico como São Paulo, mas não se enquadra às necessidades de Porto Alegre. 'O sistema tem o objetivo de constranger os motoristas a se deslocarem aos grandes centros devido ao pagamento da tarifa. O nosso problema é justamente outro. Hoje, os porto-alegrenses têm dificuldades em acessar a área central', disse. De acordo com Senna, a capital gaúcha também não possui volume de congestionamento tão grande a ponto de se implantar um pedágio. 'O nosso trânsito não é caótico, principalmente se comparado a cidades como São Paulo. Temos engarrafamentos em alguns dias da semana, em áreas localizadas e em horários pontuais', constatou. Na sua avaliação, Porto Alegre não chega a enfrentar um problema crônico.

Ele destacou alguns pontos de estrangulamento já conhecidos pelos motoristas, como as avenidas Ipiranga, Assis Brasil e a rua 24 de Outubro. 'Nós estamos bem longe do pedágio urbano, já São Paulo está perto disso', observou Senna.

Foi justamente o objetivo de qualificar a área central de Porto Alegre que levou a prefeitura a apresentar, no mês passado, o projeto Portais da Cidade. A proposta visa reduzir o volume de tráfego de ônibus no Centro, através do funcionamento de apenas uma linha nessa região da cidade. O trajeto deverá interligar três terminais de ônibus já existentes - no largo Zumbi dos Palmares, no bairro Azenha e na avenida Cairu - com as ruas centrais. O projeto está orçado em R$ 210 milhões, sendo que o Executivo municipal busca o apoio dos bancos Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Mundial (Bird).
(Por Taís Dihl, Correio do Povo, 19/11/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp

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