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2006-11-21
Embora muitas barragens atingidas pela seca estejam abarrotadas após dois meses de chuva acima da média na maior parte das regiões, os meteorologistas desautorizam desperdícios.

Mais um período de estiagem, cogitado para janeiro e fevereiro, pede cautela aos consumidores, principalmente na Metade Sul. A chuva intensa recém recuperou a capacidade das barragens de municípios como Pelotas e Santa Maria, que sofreram neste ano riscos de racionamento. Em dezembro, a tendência é de que o nível dos reservatórios suba mais um pouco, mas o excedente servirá de poupança.

- O excesso no consumo será muito prejudicial. A chuva vai diminuir - afirma o meteorologista Julio Marques, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

O risco de nova estiagem foi divulgado ontem (20/11) em boletim conjunto do 8º Distrito de Meteorologia/Inmet e do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da UFPel. A ameaça é maior na Campanha, na Fronteira Oeste e na Zona Sul.

Em Pelotas, a Barragem Santa Bárbara, responsável pelo abastecimento de 50% do município, está cinco centímetros acima do normal - em julho, havia atingido o patamar crítico de 3,21 metros abaixo do vertedouro.

- Nosso abastecimento, com essa chuva, será tranqüilo no verão. Mas nossa preocupação é com o pós-verão, principalmente se não chover em janeiro - avalia Hélio Costa e Silva, presidente do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas.

Bagé mantém racionamento
Em dezembro de 2005, começou o rodízio no consumo de água em Bagé. Dividido em três regiões, o município permanece 18 horas por dia em racionamento. Depois de quase um ano, a medida continua.

Neste mês, a chuva já superou a média em Bagé - pela primeira vez em 2006. Mas as três barragens sofrem com déficit acumulado. A da Sanga Rasa, desativada em abril após encolher 12 metros e secar, está cinco metros abaixo do vertedouro.

- É uma decisão acertada. O racionamento tem de ser mantido o máximo possível. Diante do que é normal na região, falar em risco de estiagem para janeiro não é exagero - afirma Leandro Puchalski, da Central de Meteorologia.

Ele lembra que a chuva deste final de ano, apesar de intensa, é isolada. Na região de Bagé, seria mais importante que ela mantivesse a regularidade, ainda mais que a Campanha corre o risco de nova estiagem em janeiro. Jussara Cabral Cruz, professora do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal de Santa Maria, considera pertinente a cautela.
(Por Eduardo Cecconi, Zero Hora, 21/11/2006)

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