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2006-11-17
O Brasil precisa de uma legislação de longo prazo e de um mercado constante para atrair investimentos em fontes de energia renováveis, como biomassa, solar e eólica (a partir de vento).

“Hoje não há perspectivas suficientes. Quando um investidor quer abrir uma fábrica no país, ele precisa de um mercado para 10, 20 anos”, observa o coordenador mundial de Energias Renováveis na América Latina, Stefan Krauter. “Se o Brasil quer abrir uma base industrial com investimentos altos, é necessário dar uma perspectiva maior”.

Ele cita como exemplo o Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), gerido pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Desde 2003, o programa liberou R$ 1,8 bilhão para fontes alternativas de energia.

Para Krauter, embora tenha sido um passo importante para estimular os investimentos na área, o Proinfa tem previsão de encerramento em 2008. Ou seja, não é de longa duração. Além disso, ele diz que dificuldades na implementação do programa fizeram com que fosse instalada menos da metade da potência eólica prevista. Problemas como esse, acrescenta, impedem o Brasil de utilizar seu potencial energético.

O crescimento e o uso de energias renováveis é o tema do congresso internacional Rio 6 World Climate & Energy Event, que começa hoje (17/11), no Rio de Janeiro. Krauter, que organizou o evento, defende a ampliação do uso desse tipo de energia a partir de políticas específicas para o setor.

“Por exemplo, que as concessionárias sejam obrigadas a comprar eletricidade gerada através de fontes e energias limpas, com um preço adequado”, disse, lembrando que o preço seria pouco mais caro que o pago por energia de termelétricas.

Ele ressalta que outros instrumentos para aumentar o uso de energias sustentáveis seriam a indústria e a área científica. A primeira deveria desenvolver um mercado nacional específico nesse sentido, enquanto a segunda englobaria desde o uso concreto sobre a energia até a parte de eficiência energética.

Ao final do congresso, deverá ser redigida uma declaração com sugestões feitas pelos participantes. As idéias serão encaminhadas ao governo brasileiro, com o intuito de incentivar o uso de fontes sustentáveis de energia.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, devem participar do encontro.
(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 16/11/2006)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/11/16/materia.2006-11-16.6813867212/view

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