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2006-11-14
Ao visitar, ontem (13/11) pela manhã, o canteiro de obras da Usina Castro Alves, em Nova Roma do Sul, o governador Germano Rigotto destacou o empreendimento como de fundamental importância para a auto-suficiência energética do Rio Grande do Sul. A usina, com início das operações previsto para dezembro deste ano, faz parte do complexo Ceran (Companhia Energética do Rio das Antas), que inclui outras duas unidades: a Monte Claro, em Veranópolis (já em operação desde o final de 2004), e a 14 de Julho, em Cotiporã, que deverá entrar em funcionamento no segundo semestre de 2008.

Juntas, as três usinas vão gerar 360 megawatts (MW), o equivalente entre 8% a 10% do consumo do Estado. É o suficiente para abastecer Caxias do Sul, Bento Gonçalves e demais municípios da região da Serra gaúcha. Somente na Castro Alves, estão sendo investidos R$ 190 milhões. Localizada no rio das Antas, entre Bento Gonçalves e Cotiporã, a usina será interligada ao sistema por duas linhas de transmissão de 230 kilowatts (KW) e circuito duplo, com seccionamento entre Farroupilha, Nova Prata e Passo Fundo. Terá capacidade instalada de 100 MW e energia assegurada de 50 MW médios. O empreendimento vai proporcionar 1.650 empregos diretos. Em todo o complexo, estão trabalhando atualmente 2,2 mil pessoas.

Investimentos
Os investimentos no complexo Ceran, somados a outros que contemplam fontes alternativas de energia – como eólica, a carvão e biomassa – farão do Rio Grande do Sul, segundo Rigotto, não apenas um Estado auto-suficiente, mas também exportador de energia elétrica. De acordo com o governador, o Rio Grande deverá alcançar essa condição até 2011. Rigotto enfatizou também a participação da CEEE no consórcio para viabilização do complexo Ceran.

Acompanhado dos secretários Luis Roberto Ponte (Desenvolvimento e Assuntos Internacionais) e Cláudio Dilda (Meio Ambiente), do diretor-superintendente da Ceran, Vendolino Fischer, e dos diretores-presidentes da CEEE, Edison Zart, e da Fepam, Antenor Ferrari, o governador visitou também a barragem e o túnel de adução em Nova Roma do Sul. Depois, esteve na casa de força, onde estão as máquinas e turbinas das três unidades geradoras de energia. Participaram também da visita o prefeito de Nova Roma do Sul, Idílio Pasuch, e outros prefeitos da região.

Projetos
Os projetos de energia em fase de instalação no Rio Grande do Sul incluem sete hidrelétricas, dez pequenas centrais hdirelétricas (PCHs), quatro termelétricas e o Parque Eólico de Osório, com três módulos – Osório, Sangradouro (ambos já em atividade) e Índios, cada um com potência de 50 MW. Todos essas plantas juntas representam para o Rio Grande do Sul um ganho de 2.034,2. As fontes alternativas (responsáveis atualmente por 2,9% do abastecimento, o equivalente a 120 MW) incluem, além dos parques eólicos, as usinas a carvão de Jacuí 1 (350 MW), Presidente Médici Fase C (antiga Candiota 3, também de 350 MW) e os projetos Seival (500 MW), em Candiota, e da CTSul (650 MW), em Cachoeira do Sul.

A biomassa (energia obtida de resíduos florestais e agrícolas e das matérias orgânicas contidas nos resíduos industriais, domésticos, comerciais e rurais) já é utilizada em nove termelétricas, localizadas em Itaqui, São Gabriel, Bagé, São Pedro do Sul, Piratini, Encruzilhada do Sul, Guaíba, Cambará do Sul e Montenegro. Outros dez projetos estão em fase de estudos ou execução. O biogás, gerado a partir do metano (CH4), obtido por meio de tratamento de dejetos da criação de suínos, será testado em projetos pilotos já concluídos e que serão implantados nos municípios de Harmonia, Capitão e São Pedro do Butiá.
(Governo do RS, 13/11/2006)
http://www.estado.rs.gov.br/

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