Um dos parques mais tradicionais da Capital gaúcha, o Moinhos de Vento, mais conhecido como Parcão, comemorou o aniversário de 34 anos ontem (12/11). A data foi celebrada com uma série de atividades no domingo ensolarado, com direito a um bolo gigante e ao tradicional 'Parabéns'. Além de exames de saúde, foram promovidas aula de ioga e Feira de Flores. Também foram comemorados os 21 anos da biblioteca ecológica infantil instalada no parque, pioneira no Brasil.

Com 11,5 hectares, o Parcão atrai centenas de pessoas diariamente para a prática de caminhadas, em contato direto com a natureza ou nas pistas de 400, 650 e 1,1 mil metros. A infra-estrutura esportiva oferece também campo de futebol, quadras de tênis, vôlei, cancha de bocha, aparelhos de ginástica e pista de patinação. 'Basta olhar o movimento desse parque e ver o quanto ele significa para o cotidiano dos porto-alegrenses', destacou a sua administradora, Gisalma Puggina. Há quatro anos, o Parcão foi adotado pela Companhia Zaffari e pelo Hospital Moinhos de Vento. A administradora disse que, com a parceria, é possível manter o parque em plena conservação o ano todo. Gisalma adiantou que a área esportiva em breve ganhará melhorias no calçamento, orçadas em R$ 25 mil. Para o próximo ano, a idéia é instalar 30 luminárias, mais baixas, visando evitar o vandalismo. 'Inicialmente, reforçaremos a iluminação no caminho que liga as ruas Mostardeiro e 24 de Outubro', disse.

Para o público infantil, além dos equipamentos artesanais, está disponível a Biblioteca Ecológica Infantil Maria Dinorah. O espaço abriga cerca de mil livros, inclusive com títulos em braile, e promove recreação, jogos educativos, oficinas de artes plásticas e programação cultural.

Mãe de dois filhos, a engenheira Roberta Otton freqüenta o local há mais de oito anos. 'Sinto-me segura aqui, além de os meus filhos terem contato direto com a natureza', disse. O médico João Alfredo Balbinot escolheu o Parcão para o lazer e atividades físicas 25 anos atrás. 'Além de ser um ponto de encontro de amigos, é um bom espaço para cuidarmos da saúde', disse Balbinot.
(Correio do Povo, 13/11/2006)
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