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2006-11-09
Os padrões de qualidade do ar estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde tornaram-se mais rigorosos. Em um novo guia, publicado em outubro, as concentrações de quatro poluentes consideradas toleráveis para a saúde foram reduzidas em relação aos patamares anteriores. Três desses índices - que dizem respeito a material particulado, dióxido de enxofre e ozônio - são mais restritivos que os adotados no Brasil.

Essa atualização de critérios, realizada pela entidade que baliza políticas de saúde mundo afora, deverá resultar num aumento das pressões para a revisão da legislação nacional, em vigor desde 1990. Mas, segundo o patologista da Universidade de São Paulo Paulo Saldiva, um dos autores do guia da OMS, a modificação tende a ser mais lenta que o desejável.

As concentrações máximas, medidas em micrograma por metro cúbico, de material particulado e de dióxido de enxofre são as que apresentam maiores diferenças. Enquanto a legislação brasileira estabelece limites de 150 ug/m3 e 100 ug/m3, a OMS estipula 25 ug/m3 e 20 ug/m3, respectivamente.

Saldiva estima que, das 800 mil mortes anuais causadas pela poluição do ar em ambientes abertos no mundo, cerca de 50 mil (5% do total) ocorrem no Brasil. As principais doenças causadas pela poluição são câncer de pulmão, bronquite crônica, asma e distúrbios cardiovasculares, como enfarte e acidente vascular cerebral. “Estamos especialmente mal em relação a ozônio e a material particulado.”

Diante dos novos padrões da OMS, a maioria das regiões metropolitanas do País e muitas áreas próximas de pólos industriais ou a queimadas, revelam-se insalubres. “Se forem considerados os diversos agentes tóxicos, São Paulo apresenta a pior situação entre municípios brasileiros que medem a poluição do ar, mas o Rio, por exemplo, está pior em relação ao material particulado.” Nas duas regiões, escapamentos de veículos são os principais poluidores.

Carlos Komatsu, gerente de Tecnologia do Ar da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que monitora a qualidade do ar em São Paulo, admite que, mesmo pelos parâmetros atuais, mais tolerantes que os recomendados pela OMS, a toxicidade do ar freqüentemente excede os limites fixados pela legislação.
(Por Flávio Lobo, O Estado de S. Paulo, 08/11/2006)
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