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2006-11-08
Ainda faltam quatro anos para o fechamento de um acordo global sobre o clima que sustente o mercado internacional de carbono, disse na segunda-feira (6/11) o chefe do órgão da ONU que cuida das alterações climáticas, numa conferência sobre o assunto em Nairóbi. Os mercados de carbono limitam as emissões do gás-estufa e obrigam os países que superarem suas quotas a comprar direitos de emissão dos países que não a atingem.

Um mercado global de carbono permitiria que os países que ultrapassam sua quota buscassem direitos de emissão com outras nações, o que reduziria o custo dos cortes de emissões de que o mundo ainda precisa, segundo as estimativas de especialistas. Mas ainda faltam quatro anos para que haja um acordo nesse sentido, disse à Reuters Yvo de Boer, chefe da Convenção-Quadro da ONU sobre as Alterações Climáticas, na abertura da conferência, que vai de 6 a 17 de novembro.

"A frustração se justifica", disse ele a repórteres. "Está avançando devagar. O problema é que os interesses dos países entram em conflito em muitas áreas." Os países produtores de petróleo, por exemplo, temem o impacto da limitação do carbono em sua renda. Estados insulares pequenos temem ser inundados pela elevação do nível do mar, enquanto países em desenvolvimento querem colocar o combate à pobreza à frente do controle das emissões.

A ONU já supervisiona um comércio global de carbono entre países pobres e ricos. "Acho que vamos fazer a contabilidade", disse De Boer. "Quando se conhecerem, em 2010, as ambições dos países industrializados, o preço do carbono ficará mais claro". O compromisso só entraria em vigor em 2012. Nos primeiros nove meses de 2006, o mercado de carbono chegou a quase 22 bilhões de dólares, mais que dobrando de valor em relação a 2005, disse o Banco Mundial no mês passado. O mercado foi dominado pelo esquema da União Européia, que é visto como modelo para um mercado global.

David Miliband, ministro do Meio Ambiente da Grã-Bretanha, o mercado de carbono da UE é a política ambiental mais animadora do mundo. A Grã-Bretanha domina o mercado de carbono, respondendo por 45 por cento das aquisições.

O sistema da UE recebeu críticas de grupos ambientalistas por permitir tetos de emissão generosos demais. "Se o esquema da UE não dirigir o investimento para tecnologias de energia limpa, é apenas um esquema para especuladores de commodities", disse Steve Sawyer, do Greenpeace, na segunda-feira. "Estamos nos estágios muito iniciais", disse Peter Koster, executivo-chefe da European Climate Exchange, numa entrevista à Reuters. "Vai levar alguns anos, talvez uma década. Será enorme. Por dia, serão bilhões (de euros negociados)", disse ele.
(Reuters, 08/11/2006)
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