Até dezembro, a empresa Stora Enso pretende plantar 5 mil hectares de eucaliptos na região, mais especificamente na zona rural dos municípios de Rosário do Sul, São Francisco de Assis, Alegrete, Unistalda e Itaqui, conforme projetos autorizados pela Fepam (Fundação Estadual de proteção Ambiental Henrique Luís Roessler.

O início
A informação foi confirmada em nível regional e estadual, mediante declaração feita pelo diretor florestal para a América Latina da empresa, João Borges. É o início das atividades em nível regional, sendo as propriedades escolhidas com áreas inferiores a mil hectares, conforme previsto no Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público do Rio Grande do Sul. A empresa já desenvolve ações no município vizinho de Rosário do Sul, onde o programa prevê o plantio de 3 mil hectares em 2006. Há, inclusive, aproveitamento de mão de obra local, um dos enfoques que vem sendo muito propagado pela empresa, haja vista a geração de empregos para trabalhadores dos mais diversos setores afetos, como tratoristas, operadores de máquinas e ajudante florestal, por exemplo.

Em Rosário há a informação de que na última semana, mais de 100 vagas foram disponibilizadas a trabalhadores pela empresa Nativa.

De acordo com a divulgação feita pela Stora Enso, o projeto da empresa para o Rio Grande do Sul prevê o investimento de 400 milhões de dólares para a formação de uma base florestal de cerca de 100 mil hectares de eucaliptos.

Ainda conforme a empresa, 20% do trabalho total será feito por meio de produtores terceirizados.

Reservas florestais
Segundo o diretor florestal, a empresa vai destinar 40% de suas propriedades para compor reservas e áreas de preservação. A Stora Enso confirmou que está entre suas metas a construção de uma unidade de beneficiamento industrial de celulose, cuja capacidade de produção será de 1 milhão de toneladas por ano. O produto será destinado à exportação, não permanecendo no mercado nacional. Três empresas especializadas, Carpelo, Plantar e Nativa estão atuando nas contratações para efetivação do plantio, sendo expectativa dos diretores da Stora Enso, a geração de 400 empregos diretos, com uma política de absorção de mão de obra na região onde está sendo realizado o trabalho. Outra expectativa se refere aos esperados reflexos na geração de empregos indiretos decorrentes da atividade das empresas encarregadas de efetuar as plantações.

Em SantAna do Livramento, pelo menos até o final da tarde de quarta-feira (01/11), não havia informações sobre investimentos nesse segmento.
(A Platéia, 03/11/2006)
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