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2006-11-01
As mudanças climáticas globais custarão à economia mundial até $7 trilhões, podendo forçar a migração de até 200 milhões de pessoas devido a enchentes e secas, a menos que os governos ao redor do mundo adotem medidas drásticas, alerta um importante relatório britânico.

Preparado por Nicholas Stern, ex-chefe Economista do Banco Mundial, o foi relatório publicado na segunda-feira. Apresentado pelo Chancellor britânico, Gordon Brown, o relatório é considerado significante pois é a primeira contribuição deste tipo que não foi desenvolvida por um cientista, mas sim por um eminente economista. Mas certamente despertará críticas de cépticos climáticos. Um grupo de nove economistas britânicos, incluindo o ex-ministro Nigel Lawson, descreveram o estudo de Stern como um “exercício mal direcionado”.

No relatório de 700 páginas, Stern alerta sobre o custo de mudanças climáticas fora do controle, causadas pelo aumento das emissões de gases do efeito estufa. “Nossas ações ao longo das próximas décadas podem criar riscos de grandes transtornos em atividades econômicas e sociais no final deste século e no próximo, em uma escala similar àquelas associadas as grandes guerras e depressões econômicas da primeira metade do século 20,” escreveu Nicholas.

O relatório sugere que 1% do produto interno global seja gasto imediatamente na mitigação das mudanças climáticas, para evitar maiores custos mais tarde. Não agir levaria a uma queda de 5 a 20% do produto interno bruto (PIB) global, e tornaria grandes porções da superfície Terrestre inabitável.

Mesmo se o ritmo de crescimento das emissões não aumentar além do nível atual, a quantidade de gases na atmosfera poderá alcançar o dobro do nível pré-industrial em 2050, alcançando 550 partes por milhão. E com base em tendências atuais, a média da temperatura global aumentará de dois a três graus Celsius até o meio do século, comparando como a média anterior a 1850.

Ele também alerta que os países em desenvolvimento serão os primeiros a serem atingidos, e com mais força, e os países mais ricos tem a responsabilidade de ajuda-los na adaptação. Nicholas argumenta que gastar dinheiro agora em medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa se pagará várias vezes no futuro. Mas ele conclui que mesmo com estes gastos, o mundo não tem como escapar de todas as conseqüências devastadoras das mudanças climáticas.

Ações radicais são necessárias para controlar o crescimento das emissões de gases do efeito estufa, incluindo a redução das emissões de carbono provenientes do setor de usinas de energia mundial de 60 a 70%, e acabar com todo o desmatamento. O relatório estima que o desmatamento já equivale a 18% das emissões globais. O Secretário do Meio Ambiente da Inglaterra, David Milband, disse que até agora o debate global sobre mudanças climáticas tem sido dominado por argumentos morais e científicos.

Segundo ele, agora também há a base econômica. “Até 20% do PIB dos países industrializados como este (Inglaterra)... pense no enorme impacto econômico disso.” “A ciência nos diz que temos de 10 a 15 anos para mudar radicalmente o modo no qual produzimos energia e combustível,” adicionou ele. Alguns relatório sugerem que o governo britânico está considerando uma série de medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, incluindo uma taxa sobre o carbono, e maiores impostos sobre a gasolina.
(CarbonoBrasil, com informações de The Globe and Mail, 31/10/2006)
http://www.carbonobrasil.com/noticias.asp?iNoticia=15845&iTipo=5&idioma=1

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