(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2006-10-31
Os pescadores profissionais de Mato Grosso do Sul têm até o próximo dia seis – data em que tem início a piracema nos rios do Estado – para comercializar o produto com as atuais regras. Em março, entram em vigor novas diretrizes, que visam ao fim da figura do atravessador e ao combate à pesca predatória. O presidente da Federação dos Pescadores de Mato Grosso do Sul, Estevão de Queiroz Miranda, classificou as mudanças como inviáveis e prometeu tentar reverter o quadro com o próximo governador.

Com a criação do Sistema de Gestão de Estoque Pesqueiro de Mato Grosso do Sul (Sigesp), pela Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), os pescadores deverão obrigatoriamente acompanhar o comprador do produto a um posto de atendimento da Polícia Ambiental e preencher a guia de transporte do peixe, além de apresentar a nota do produtor. Quem passar pela fiscalização sem estes documentos está sujeito a pagar multa, que varia entre R$ 700 a R$ 700 mil.

O objetivo, conforme o superintendente estadual de Recursos Hídricos e de Pesca da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Thomaz Liparelli, é acabar com a figura do atravessador e tornar a fiscalização mais rigorosa, para combater a pesca predatória. "O custo do peixe para o profissional é de R$ 1,70, sendo que atravessador comercializa em média a R$ 10. Perde o pescador e o consumidor. Além disso, é necessário um trabalho de recuperação dos recursos ambientais. Caso se mantenha a política, em apenas um período de 10 a 20 anos, o estoque volte ao normal", argumentou.

O presidente da Federação dos Pescadores de Mato Grosso do Sul discorda das vantagens da nova regra. "Esse procedimento inviabiliza a atividade profissional no Estado. O tempo que o ribeirinho precisará se deslocar, por exemplo, do Porto Esperança até um posto da Polícia Ambiental torna a atividade menos lucrativa", destacou. Ele acrescentou que a categoria irá tentar reverter esta situação com o próximo governador.

Cota mantida
Para continuar exercendo legalmente a atividade, a partir de março, todos os profissionais deverão apresentar a nota do produtor e a autorização ambiental da Sema. A cota do pescado continua de 400 quilos por mês, para o pescador e, para o amador, um peixe de couro, de escama e cinco piranhas. De acordo com Liparelli, a partir de novembro, serão realizados encontros com a categoria para disseminar as informações.
(Por Lidiane Kober, Correio do Estado, 31/10/2006)
http://www.correiodoestado.com.br/exibir.asp?chave=140797,1,5,31-10-2006

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -