O Aimoré Couros é referência e modelo para todo país pelo pioneirismo no tratamento de
efluentes e utilização das tecnologias limpas, como reciclos de banhos, água de chuva e
reaproveitamento de parte da efluente final. Essa preocupação começou em 1980 e marcou o
início da trajetória no tratamento de resíduos. De lá para cá muita coisa mudou. Sistemas
foram aperfeiçoados e ampliados, novas áreas incorporadas. O trabalho é complexo e exige, além
de adaptação constante a novas tecnologias, o aperfeiçoamento dos profissionais envolvidos com
a atividade.
"Nos empenhamos pela importância que damos à natureza. Sabemos que a própria Fepam (Fundação
Estadual de Proteção Ambiental) cita a empresa como exemplo na tecnologia e procedimentos
adotados", destaca o diretor Roque Kerbes.
Etapas
O tratamento de efluentes é dividido em três etapas. Na fase primária o objetivo é fazer com
que o material passe ao estágio seguinte com melhores características, ou seja, com menor teor
de sólidos, gordura e demanda bioquímica de oxigênio. Mesmo depois de passar por vários
tanques que compõem a etapa primária, o resíduo ainda não apresenta as características que
tornem possível seu lançamento ao rio. Segue então o processo secundário, de lodo ativado. Na
última etapa o efluente que já estaria dentro dos padrões exigidos pelos órgãos ambientais
recebe um polimento final, ou seja, uma nova neutralização, coagulação e floculação seguida de
decantação. O resultado dessas complexas reações se traduz em resíduo límpido e clarificado e
dentro dos padrões exigidos.
(
Informativo do Vale, 26/10/2006)