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2006-10-27
Uma ampla parceria institucional permitiu a criação do Programa de Residência Florestal do Acre, o primeiro do gênero na Amazônia. Lançado nesta terça-feira no Palácio Rio Branco, o programa irá atender nesta primeira fase quinze residentes. O curso, financiado em parte pela Fundação Moore, dos Estados Unidos, através do WWF-Brasil e do governo do Acre, custa US$ 350 mil e terá duração de doze meses, podendo ser prorrogado por mais um ano, se necessário.

Os residentes são engenheiros florestais recém-formados na Universidade Federal do Acre (Ufac) e na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que ao longos de vários anos tem sido parceira de instituições acreanas em projetos de pesquisa e extensão agroflorestal. O curso prevê ser desenvolvido em quatro áreas temáticas: 1) manejo e certificação, 2) tecnologia da madeira, 3) extensão florestal e 4) monitoramento e controle ambiental. Os residentes, tal como nos cursos de Medicina, viverão experiências acadêmicas e de campo em empresas, unidades de conservação e na universidade. Os "preceptores", como são chamados os professores dos programas de residência, são do corpo de docentes da Ufac e técnicos da Secretaria de Floresta do Acre (SEF), cujo secretário é o engenheiro florestal formado na UFRRJ Carlos Ovídio Rezende.

O curso é gerido por um comitê composto por representantes das universidades, WWF, SEF. Os alunos foram escolhidos por edital público: doze foram selecionados na Ufac e três na UFRRJ. Numa segunda fase, o número de residentes deve chegar a trinta. Novos recursos devem ser captados para investimentos no programa. "A residência florestal é como se fosse um curso de extensão", explicou Moacir Araújo, que integra o comitê de gestão do curso como um dos representantes do WWF.

Estiveram na cerimônia todos os residentes selecionados, o senador Sibá Machado, o reitor Jonas Filho, o diretor-presidente do Instituto Dom Moacyr, Irailton Lima; a presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetacre), Sebastiana Miranda, e a empresária Adelaide Fátima, que trabalha com exploração manejada da floresta.

Mercado franco e aberto
Para o secretário Carlos Rezende, o curso vem suprir uma lacuna de anos e anos na política de desenvolvimento florestal desta região e servirá de exemplo não só para a Amazônia, como para o mundo todo.

Para o reitor da UFRRJ, Ricardo Miranda, a residência florestal é praticamente uma especialização e há um mercado amplo para a atividade. Pela primeira vez no Acre, Miranda fez um reconhecimento ao trabalho do governador Jorge Viana: "Esse tipo de trabalho que o senhor desenvolve é uma referência para todos nós", disse.

O governador agradeceu e reafirmou sua tese de que a discussão na Amazônia não é o que fazer com a terra mas com o que está abaixo ou acima dela. Para ele, qualquer que apresentar uma boa idéia em relação a esse tema será melhor remunerado pelo mercado. Usar a floresta com o senso da preservação é o único meio de mantê-la no todo.

Engenheiro florestal formado na Universidade de Brasília (UnB), Jorge Viana, lembrou que havia tempos em que só existiam três profissionais como ele. "Hoje são dezenas. E só vamos sossegar quando chegar às centenas e milhares", disse, ressaltando, mais uma vez, o papel das organizações não-governamentais na formulação das políticas de desenvovimento econômico sustentável.
(Por Edmilson Ferreira, Página 20 –AC, 26/10/2006)
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