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2006-10-27
Pesquisa da Abimaq mostra que, embora incipiente, a responsabilidade social é uma tendência no setor, que exporta mais de 40% de sua produção.

A questão do meio-ambiente está presente no planejamento estratégico de 53,5% das fabricantes de máquinas e equipamentos do País. Uma prova disso é que 83% delas utilizam processos de tratamento e destinação adequada de seus resíduos. Outro diferencial é que 73% dessas empresas contribuem com melhorias na infra-estrutura e no ambiente local, que podem ser usufruídas pela comunidade, como estradas, pontes, escolas e hospitais.

Essas são algumas das conclusões de pesquisa inédita realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) com o objetivo de mapear a área de Responsabilidade Social em um setor que responde por 4 mil empresas no Brasil. De um universo de 1.039 associadas que se dispuseram a receber a pesquisa, 286 responderam, o que representa um retorno bastante alto, de quase 30% de questionários preenchidos. O trabalho foi elaborado pelo CEATS (Centro de Empreededorismo Social e Administração em Terceiro Setor) da Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP).

De um modo geral, o levantamento concluiu que a cultura da responsabilidade social ainda é incipiente no setor, sobretudo nas empresas de menor porte, o que não difere dos diversos segmentos da economia no País. Mas a julgar pelos resultados, a Abimaq terá muito a trabalhar nessa área, pois foi detectatada uma forte predisposição para a responsabilidade social se tornar um hábito no dia-a-dia dos negócios dessas companhias. "Como a tendência mundial é que esse foco faça diferença para a competitividade empresarial, incentivando a gestão socialmente responsável, esperamos estar contribuindo para a sustentabilidade dos negócios do setor e uma postura mais adequada aos novos rumos da civilização", afirma o presidente da entidade, Newton de Mello.

Algumas surpresas
Com relação ao público interno, foi verificado que cerca de 93% empregam normas e procedimentos de prevenção de riscos à saúde e à segurança dos funcionários nos processos produtivos. Outros 50% concedem benefícios não-obrigatórios para seus funcionários nas áreas de saúde, alimentação, transporte e qualificação profissional, como cursos técnicos.

Além dos aspectos de responsabilidade social, a pesquisa mediu, por exemplo, a presença da diversidade social do setor. É o que mostram os resultados sobre o quadro de funcionários dessa indústria: 96% possuem até 20 funcionários acima de 60 anos e 70% empregam o mesmo número de afro-descendentes.

Sobre a atuação em relação à cadeia de valor, para se relacionar ou realizar contratos com fornecedores 94% das empresas exigem cumprimento de critérios técnicos, 71% o cumprimento da legislação fiscal e tributária e 55% da legislação trabalhista. A preocupação com os clientes também está presente. 71% avaliam freqüentemente os materiais de comunicação para evitar dano, como rótulos, embalagens, bulas, instruções de uso, manuais de operação, termos de garantia etc. Mais da metade dessas empresas, ou 56%, dispõem de serviço de atendimento ao cliente (SAC) ou equivalente

O levantamento reservou algumas surpresas. Segundo a diretora Flávia Gerodetti Aubert, muitas empresas atuam na área sem saber. "A maioria não tem consciência ou desconhece o conceito amplo de responsabilidade social, envolvendo todas as partes interessadas, como comunidade, funcionários, clientes e fornecedores. Por exemplo, os gráficos mostraram que 60% delas realizaram algum tipo de ação social ou doação em benefício da comunidade no último ano", afirma.

Outro aspecto verificado é que quando a empresa tem uma atuação responsável com um determinado público, isso se estende aos demais. "Por exemplo, empresa que se preocupa com o meio-ambiente, também o faz com o funcionário, com a comunidade, respeita a concorrência, isso faz parte da cultura da empresa", relata Cristina Fedato, uma das responsáveis pela pesquisa do CEATS.

Mas o estudo foi realizado ainda com o objetivo de selecionar dados para o planejamento dessa diretoria da Abimaq atuar. De acordo com 55% das respostas, a entidade pode apoiá-las por meio da realização de workshops, palestras sobre o tema e reuniões visando a troca de experiências. "Essa é uma das frentes de atuação da diretoria, que pretende o fomentar uma nova consciência empresarial onde a ética e os bons princípios sejam os orientadores", afirma Flávia. As propostas da diretoria abrangem ainda a formação de um conselho formado por representantes de vários segmentos, como empresários, acadêmicos e especialistas, e o estímulo à atuação em parcerias e rede de articulação com outras federações e associações.
(Envolverde, 26/10/2006)
http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=23929&edt=1

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