O aterro sanitário de Santo André está servindo de exemplo para outras cidades do país. Surgiu em 1983, foi aperfeiçoado, e é tratado por normas ambientais seguidas ao pé da letra. Hoje, resolve o problema diário de cerca de 650 toneladas de lixo do município paulista, gerando centenas de empregos limpos. O órgão, que existe há mais de 30 anos para o abastecimento de água e escoamento de esgoto, foi transformado num instrumento de saneamento ambiental, permitindo que o tratamento do lixo evoluísse. O aterro sanitário não é tratado simplesmente, como na maior parte dos municípios, como serviço urbano, mas como item ecológico importante. O segredo básico é a coleta seletiva de lixo, que impede que o material reciclável chegue ao aterro. Essa coleta seletiva diária cria renda e emprego para 200 pessoas e garante a maior duração do depósito, que recebe apenas o que não pode ser reaproveitado. (Ecologia/16, setembro)