O programa Proágua Semi-árido será ampliado, passando a ter ações em todo o país.O Proágua, que existe desde 1998, leva ao Semi-Árido nordestino e a Minas Gerais iniciativas para que a população tenha acesso a água nos períodos de seca com a construção de obras de infra-estrutura como barragens, adutores e canais.
O Ministério da Integração Nacional negocia com o Banco Mundial a liberação de US$ 200 milhões para expandir o projeto, que passará a ter o nome de Proágua Nacional.
De acordo com o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, a intenção é que, até o final deste ano, o acordo seja fechado para garantir o abastecimento de água em 2007. “Não sabemos se 2007 vai ser um ano de chuva, ou não. Daí a necessidade desses investimentos em infra-estrutura de acumulação de água para que, na época da seca, a população possa ter água para beber e, quando houver excedente, para uso econômico”, afirmou Brito.
O ministro ressaltou que não é apenas a região do Semi-Árido que sofre com a falta d´água. A região sul do Rio Grande do Sul vem enfrentando problemas de estiagem, assim como os estados de Santa Catarina e do Paraná. Além de beneficiar os cidadãos, a garantia de água é também uma condição para promover o desenvolvimento regional.
Atualmente o Proágua Semi-árido tem cerca de 80 projetos, entre concluídos e em execução, que atendem aproximadamente 6,5 milhões de pessoas. As ações são executadas em dez estados. Segundo o ministro, com a expansão, a expectativa é que o número de pessoas atendidas dobre nos próximos quatro anos, período de duração do contrato com o Banco Mundial.
O Proágua Nacional foi apresentado ontem (19/10) pelo ministro Pedro Brito e integrantes do ministério da Integração a técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU). A intenção é que o TCU e o ministério possam trabalhar, em parceria agilizando os processos licitatórios.
(Por Yara Aquino,
Agência Brasil, 19/10/2006)