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Criada Câmara Técnica de Carvão
2006-10-20
O secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack, assinou ontem (19/10), no Seminário de
Avaliação e Perspectivas do Potencial Energético do RS, a Portaria no 10/2006, que lança a Câmara Técnica de
Carvão. O objetivo do grupo de trabalho é estudar e estabelecer, em 30 dias, política inicial para o mineral
gaúcho. Durante o evento, que terminou ontem no Salão Mercosul da Fiergs, Brack explicou que o grupo vai
elaborar um amplo mapa de oportunidades, contemplando as reservas, as linhas de transmissão disponíveis e
a prévia definição de parâmetros ambientais como forma de estimular e atrair empreendimentos para o Estado.
O secretário disse que o RS detém, atualmente, quase 90% das reservas brasileiras de carvão - um total aproximado de 32 bilhões de toneladas - e que precisa definir urgentemente ações para o aproveitamento efetivo do energético. Conforme Brack, o carvão será usado em usinas térmicas, que irão atrair indústrias que utilizam subprodutos do carvão, como insumos para proteção de cimento, fertilizantes e outros. Isso possibilitará o desenvolvimento de projetos integrados de elevado impacto socioeconômico e abrirá a possibilidade de suprir parcialmente o mercado nacional de sulfato de amônia, atualmente abastecido por 85 % de produto importado.
Brack reiterou a convicção de que o melhor aproveitamento do carvão permitirá a geração de novos empregos. "Estudos da Fundação Getúlio Vargas definem um multiplicador de 8,32 para cada emprego direto gerado na indústria carbonífera nacional e a implementação de uma política de geração termelétrica a carvão mineral, criando assim 8.320 novos empregos diretos e indiretos."
Outra questão fundamental para Brack é o respeito ao meio ambiente. "As novas tecnologias de geração de energia elétrica a carvão existentes no país têm emissões ambientais extremamente reduzidas, perfeitamente compatíveis com os rigorosos padrões estabelecidos na legislação ambiental brasileira", concluiu.
(Correio do Povo, 20/10/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp
O secretário disse que o RS detém, atualmente, quase 90% das reservas brasileiras de carvão - um total aproximado de 32 bilhões de toneladas - e que precisa definir urgentemente ações para o aproveitamento efetivo do energético. Conforme Brack, o carvão será usado em usinas térmicas, que irão atrair indústrias que utilizam subprodutos do carvão, como insumos para proteção de cimento, fertilizantes e outros. Isso possibilitará o desenvolvimento de projetos integrados de elevado impacto socioeconômico e abrirá a possibilidade de suprir parcialmente o mercado nacional de sulfato de amônia, atualmente abastecido por 85 % de produto importado.
Brack reiterou a convicção de que o melhor aproveitamento do carvão permitirá a geração de novos empregos. "Estudos da Fundação Getúlio Vargas definem um multiplicador de 8,32 para cada emprego direto gerado na indústria carbonífera nacional e a implementação de uma política de geração termelétrica a carvão mineral, criando assim 8.320 novos empregos diretos e indiretos."
Outra questão fundamental para Brack é o respeito ao meio ambiente. "As novas tecnologias de geração de energia elétrica a carvão existentes no país têm emissões ambientais extremamente reduzidas, perfeitamente compatíveis com os rigorosos padrões estabelecidos na legislação ambiental brasileira", concluiu.
(Correio do Povo, 20/10/2006)
http://www.correiodopovo.com.br/edicaododia.asp
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