Os investimentos iniciados há quatro anos para a geração de energia elétrica, ainda em execução, garantem auto-suficiência ao Rio Grande do Sul entre 2010/2015, assegurou ontem (18/10) o secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Elmer Brack, ao abrir o Seminário de Avaliação e Perspectivas do Potencial Energético do RS, realizado na Fiergs, e que se encerra hoje. Entre os temas em debate estão o desenvolvimento energético do RS, políticas públicas para o setor e a viabilidade de novos projetos de gás natural, carvão, geração hídrica, geração térmica e fontes alternativas.

Conforme Brack, o RS tem hoje uma capacidade instalada de 4.620 megawatts (MW), que vem das usinas hidrelétricas (63,8%), termelétricas (30,8%) e de fontes alternativas, como energia eólica (2,2%), termelétricas a biomassa (0,2%) e pequenas centrais hidrelétricas (2,9%). Mas a diversificação da matriz energética começou em julho de 2000, com o recebimento do gás boliviano. O mais recente investimento é o Parque Eólico de Osório, com 150 MW de potência.

Novos empreendimentos - Jacuí I, Candiota III, Seival, CTSul e as usinas termelétricas a biomassa - deverão mudar o perfil de geração de energia, disse Brack. Até 2015, será agregada potência de 3.362 MW. Assim, de 2006 a 2015, a potência total instalada no Estado passará dos atuais 4.620 MW para 7.982 MW.
(Correio do Povo, 19/10/2006)
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