A Europa está mais preocupada com o problema da mudança climática e está a frente dos Estados Unidos em termos de investimentos em pesquisa nessa área. Esta é a avaliação do diretor geral de Pesquisa da Comissão Européia, Christian Patermann. Segundo ele, que participou do fórum europeu sobre estudos sobre mudança climática e sustentabilidade realizado em Potsdam, na Alemanha, a Europa é pioneira em pesquisas climáticas, começou a apostar nessa área já nos anos 80. - Desde 1994, investimos o equivalente a 400 milhões de euros nessa área, acrescentou. Outra recente mudança para combater os efeitos da mudança climática, segundo ele, é política: recentemente a União Européia aprovou que todas as leis, normas ou regulamentos que forem apreciadas terão que passar por testes sobre a sua sustentabilidade ambiental e, se forem consideradas inviáveis sob este ponto de vista, não serão aprovadas. - Vamos checar qualquer lei, qualquer política em termos de sustentabilidade, assinaou Patermann. Ele acrescentou que está prevista a aplicação de mais 100 bilhões de euros em pesquisas nessa área e disse que a União Européia também financia a investigação científica e tecnológica nesse campo, nos Estados Unidos. Um dos focos dos investimentos, conforme Patermann e a modelagem de métodos para avaliar as variações climáticas e a sua relação com os ciclos do carbono. - A comunidade científica da Europa está muito concentrada nesse tópico, tem desenvolvido diversos modelos. São trabalhos complicados, mas importantes para pôr em prática as metas do Protocolo de Kyoto, para monitorar o que está acontecendo com o clima, explicou.