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2006-10-17
O alto custo do botijão de gás leva parcelas mais carentes da população a usarem fogões a lenha. No Brasil, segundo o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável, Gilney Viana, de 10% a 12% das matrizes energéticas são lenha.

No mundo, metade da população, ou seja, cerca de 2,5 bilhões de pessoas, usa lenha ou carvão mineral para cozinhar, acrescenta o oficial de programas de energias domésticas do Winrock Institue Brasil, Rogério Miranda.

O instituto é um do que participam do Encontro Internacional sobre Poluição Doméstica, Fogões Ecológicos e Desenvolvimento Sustentável, que termina hoje (17/10), em Brasília.

Miranda diz que, apesar de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrarem que 95% dos lares brasileiros têm fogão a gás, 20% da população têm fogão a lenha.

Segundo ele, muitas vezes por causa do preço, as pessoas usam o gás apenas para esquentar o café ou requentar uma comida. “São famílias pobres, que moram principalmente no campo, onde o acesso a combustíveis mais baratos é mais difícil”.

Ele diz que o Ministério do Meio Ambiente incentiva a troca por fogões menos poluentes por meio de programas que trabalham com comunidades tradicionais e Organizações Não-Governamentais. O objetivo, acrescenta Viana, é traçar um programa de larga escala a partir dessas experiências.

Um programa-piloto está em desenvolvimento no semi-árido do Nordeste, "onde o consumo de lenha é muito grande e vai depredando a Caatinga e até o Cerrado”, explica o secretário.

Miranda, do Winrock Institue Brasil, afirma que para a população mais pobre poder comprar, é necessário tecnologia barata, que não ultrapasse R$ 100. Há programas de microcrédito que podem ser associados a isso e também existe a possibilidade de transferir tecnologia às comunidades mais isoladas, sugere Miranda.

“Quando você usa a lenha, quer calor, energia para cozinhar, não quer fumaça. É preciso investir em fogões a lenha mais modernos, a baixo custo, muito mais eficientes e mais limpos”, afirma, acrescentando que as lojas vendem fogões a lenha “defasados e com preços altos”.

Mais moderno, e portanto menos poluente, o fogão ecológico pode significar também economia para o consumidor. “Há fogões que consomem 50% a menos de lenha e geram mais energia. Existem outros fogões ecológicos que emitem muito pouco gazes prejudiciais a saúde”, acrescenta o secretário.
(Por Alessandra Bastos e Ivan Richard, Agência Brasil, 16/10/2006)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/10/16/materia.2006-10-16.6401677767

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