Obras da Hidrelétrica Monjolinho poderão iniciar em 2007
2006-10-13
Com a venda de 100% da energia no leilão de energia nova, o projeto da Usina Hidrelétrica de Monjolinho poderá
sair do papel ainda no primeiro semestre de 2007. O secretário de Energia, Minas e Comunicações informa que a
empresa Monel - Monjolinho Energética - está aguardando somente a emissão da Licença de Instalação (LI) para
poder iniciar as obras. “O licenciamento ambiental está tendo um bom andamento dentro da Fepam. Com isso, a
expectativa da empresa é de que as obras iniciem ainda nos primeiros seis meses do próximo ano”, afirma Brack.
O secretário explica que, com o resultado do leilão, a Usina Hidrelétrica de Monjolinho recebeu a garantia de
funcionamento por 30 anos e terá que fornecer a energia vendida a partir de janeiro de 2011. “O prazo de construção
do empreendimento é de aproximadamente 28 meses. Assim, a Usina ficaria pronta no ano de 2009 e durante o
período de um ano e meio venderia energia no ambiente de contratação livre”, revela.
A usina será localizada entre Nonoai e Faxinalzinho e abrangerá também os municípios de Benjamin Constant e
Entre Rios. Com um investimento de R$ 220 milhões, o empreendimento irá gerar cerca de 700 empregos diretos e
1,3 mil indiretos durante a construção. O reservatório terá como equipamento de geração uma turbina tipo Francis
com potência de 67 MW, suficiente para abastecer cidades do porte de Uruguaiana ou Sapucaia do Sul, com
aproximadamente 140 mil habitantes.
Retorno aos municípios
Entre os benefícios gerados pela viabilização de Monjolinho, Brack destaca o retorno financeiro. Com o
funcionamento da Usina, Estado e municípios serão beneficiados pela Compensação Financeira pela Utilização de
Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica. “Deste recurso, 45% é destinado aos municípios
atingidos pelos reservatórios, 45% destinado ao Estado e os 10% restantes são destinados a União”, explica. O
secretário lembra que, durante a construção há aumento na arrecadação de ICMS e também crescimento na
movimentação da economia das cidades atingidas pela obra. “Além disto, quando estiver em operação, a usina
deverá render em royalties, para cada um dos quatro municípios envolvidos, cerca de R$ 1 milhão por ano”, afirma
Brack.
(Por Carolina Becker, Secretaria de Minas e Comunicações do RS, 11/10/2006)
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