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2006-10-11
"Passamos por três governos e precisamos com urgência de uma definição", afirmou ontem o assessor técnico da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Marco Marzo, durante o "Seminário Franco-Brasileiro de Produção de Eletricidade por Tecnologia Nuclear", realizado em São Paulo, a propósito da indefinição quanto ao desenvolvimento de projetos de energia nuclear no Brasil, especialmente a retomada de Angra 3.

No final de 2004, a CNEN liderou um grupo de trabalho com representantes de quatro ministérios, empresas e instituições da área para viabilizar o projeto de Angra 3. Já o Ministério de Minas e Energia fez um estudo paralelo que foi incluído no Plano Decenal. A expectativa agora é de que a decisão seja tomada já no início de 2007. O tema, que está sendo discutido em audiências públicas, tem aprovação da Agência Internacional de Energia Atômica. Serão três novos reatores grandes e médios que poderão entrar em funcionamento a partir de 2009. O custo estimado é de US$ 13 bilhões, considerando 1 MW/hora em US$ 37.

Durante o encontro foi ressaltado que França detém hoje uma desenvolvida tecnologia nuclear, com 78% da sua matriz energética sendo resultado dessa fonte, segundo dados da Comissão Francesa de Energia Nuclear (CEA). O Brasil, se comparado com a França, encontra-se ainda engatinhando nesse setor, já que discute há 20 anos o projeto da retomada das obras da terceira usina nuclear (Angra 3). Atualmente, apenas 2% dessa tecnologia é aproveitada (Angra 1 e 2) na geração elétrica.

Pelo mundo, segundo dados da CEA, alguns países estão com programas nucleares audaciosos, como EUA, China e Rússia. Na China, por exemplo, o aumento previsto da capacidade é de 40 gigawatts (GW) até 2020. Já na Coréia, a previsão é para um incremento de 30 GW até 2015. O governo americano prevê um aumento da participação nuclear até 2020, em 50 GW, e para a Rússia, no mesmo período, a expectativa é de mais 20 GW.

Em abril deste ano, durante reunião do Grupo de Trabalho Brasil-França sobre energia nuclear, foi assinado um protocolo de cooperação em termos avançados. "A troca de estudos, estão segmentadas em seminários fortalecendo ainda mais essa relação e esclarecendo a opinião pública", informou Didier Kechemair, diretor da CEA.

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB), iniciou a produção do combustível nuclear para a quinta recarga de Angra 2. Para essa produção serão utilizadas cerca de 35 toneladas de urânio, vindas da França o que representa um terço do núcleo.

Com 105 toneladas de urânio, Angra 2 é capaz de gerar 1.200 megawatts.
(Por Ivonéte Dainese, Gazeta Mercantil, 10/10/2006)
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