Representantes do Grupo de Trabalho (GT) Ação pelo IR Ecológico – A natureza
merece esse estímulo estarão no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, em Campo Grande
(MS), na próxima segunda-feira, dia 16 de outubro, às 19h, para debater o projeto com a
sociedade civil campograndense.
Criado em julho de 2005, o grupo, formado por ONGs ambientais, empresas e voluntários,
defende a adoção de uma lei que crie estímulos fiscais para projetos de ONGs ligados à
conservação e ao desenvolvimento sustentável. O encontro, organizado em Campo Grande em
parceria pela Conservação Internacional (CI-Brasil) e pelo WWF-Brasil com apoio da OAB/MS e
Escola Superior de Advocacia, é gratuito e aberto a todos os interessados.
O evento integra um ciclo de palestras
itinerantes em aproximadamente dezesseis cidades
brasileiras. Brasília
(DF), Belém (PA), São Paulo (SP), Vitória (ES), Salvador (BA),
Curitiba (PR), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Manaus (AM) já foram visitadas.
O objetivo é disseminar a iniciativa e enfatizar a importância da criação no país de
mecanismos que estimulem o investimento em projetos ambientais. Na ocasião, serão
palestrantes, o gerente de Economia de Conservação da CI-Brasil, Alexandre Curvelo de
Almeida Prado, e o advogado Felipe Barboza Rocha, associado da Pinheiro Neto Advogados.
Prado ressalta que essa iniciativa vem complementar as deficiências no orçamento da união
para as ações de conservação. “A nossa expectativa é a de que haja um maior apoio das
grandes empresas nos projetos ambientais, uma vez que elas detêm melhores condições de
patrocinar e doar para essa causa tão importante, da qual depende a qualidade de vida desta
e de futuras gerações no planeta”, afirma.
O GT Ação pelo IR Ecológico celebra desde julho a aprovação do substitutivo ao projeto de
lei 5974/05 – e seu apenso o PLS 5162/05 – que dispõe sobre estímulos fiscais para projetos
ambientais pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos
Deputados. Ele prevê que pessoas físicas e jurídicas poderão deduzir do imposto de renda
devido, respectivamente, até 80% e até 40% dos valores doados a entidades sem fins
lucrativos, para aplicação em projetos de conservação e uso sustentável dos recursos
naturais.
O GT IR Ecológico é composto atualmente pelas seguintes organizações não-governamentais,
empresas e especialistas: WWF-Brasil, The Nature Conservancy (TNC), Conservação
Internacional (CI), Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Socioambiental (ISA), Instituto
de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Fundação
Biodiversitas, Instituto Bioatlântica, Pinheiro Neto Advogados, PATRI, Grupo de Institutos,
Fundações e Empresas (GIFE) e Dr. Everardo Maciel (ex-Secretário da Receita Federal).
Serviço
Data: Segunda-feira, 16 de outubro – Campo Grande (MS)
Horário: 19h
Local: Auditório da OAB/MS - Rua Mato Grosso, 4.700
Entrada Gratuita
(Texto da Conservação Internacional, disponível em
Ecoagência, 09/10/2006)