Três variedades de milho transgênico podem ser aprovadas para comercialização
2006-10-09
Pesquisadores que integram o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) estão
otiministas com relação aos dois dias de reuniões dos membros da Comissão Técnica Nacional de
Biotecnologia (CTNBio), nos dias 18 e 19. Na avaliação dos estudiosos, Ernesto Paterniani,
Luciana Di Ciero e José Maria Silveira, três variedades de milho geneticamente modificado
(OGM) poderão ser aprovadas para comercialização. Os eventos – como são chamados – são
resistentes ao glufosinato de amônio e a insetos, como a lagarta, considerada um dos maiores
inimigos da cultura, pois atacam dentro do cartucho do grão.
Segundo a assessoria da CTNBio, esses e outros assuntos estão na pauta da 96ª reunião
ordinária, mas não há como assegurar a liberação comercial das variedades neste dia. “As
possibilidades de discussões sobre os três eventos são dadas como certas, mas existe todo um
trâmite interno que pode adiar a liberação, como, por exemplo, pedidos de vistas ou de
diligência ao processo”. Neste caso, os assuntos voltarão à discussão no encontro seguinte.
Na pauta da reunião há apenas quatro pedidos de liberação comercial, três de milho e um para
importação e comercialização de vacina viva contra a doença Aujeszky, pela divisão de saúde
animal da Schering-Plough Indústria e Comércio Ltda. Com relação ao milho, aguardam a
liberação comercial o processo da Monsanto do Brasil Ltda, com uma variedade resistente a
insetos da ordem lepidóptera (lagarta, o milho Guardiam), o da Syngenta Seeds Ltda, com uma
cultivar resistente a insetos da ordem Lepidoptera (Milho Bt11) e o processo da Bayer
CropScience Ltda para liberação de milho tolerante ao glufosinato de amônio, o mais antigo
entre os que estão na pauta de liberação. O pedido da Bayer foi protocolado em dezembro de
1998.
(Por Marianna Peres Franco, Diário de Cuiabá, 09/10/2006)
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