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2006-10-09
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) Henrique Luis Roessler investiga as causas do que pode ser a mais grave mortandade de peixes registrada no Rio dos Sinos nos últimos anos. O problema foi identificado no sábado à tarde (07/10), durante um passeio do barco do Instituto Martim Pescador, que trabalha pela preservação da bacia hidrográfica do Sinos.

Ontem à tarde (08/10), técnicos da Fepam e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Leopoldo percorreram um trecho de 10 quilômetros do rio, entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, onde a situação é mais crítica. Segundo o biólogo e diretor técnico da Fepam, Jackson Müller, milhares de peixes, de pelo menos 10 espécies, morreram. Entre os mortos, estavam jundiás, dourados e grumatãs, espalhados ao longo de 15 quilômetros do Sinos.

Uma análise preliminar indicou como causa da mortandade o lançamento clandestino de efluentes industriais no Arroio Portão, que drena os municípios de Portão, Estância Velha e parte de Ivoti, e chega ao Sinos no limite de São Leopoldo e Sapucaia do Sul. Com o excesso de carga poluidora, os peixes ficam sem oxigênio e sobem à superfície, onde acabam morrendo.

- O rio está branco de peixes mortos, de todos os tamanhos. É entristecedor. Em 22 anos, nunca tinha visto algo tão grave - lamenta Müller.

Técnicos da Fepam coletaram material para análise e também devem trabalhar, a partir desta semana, junto à bacia do rio, para investigar de onde podem ter saído os detritos. Além disso, estações de captação de água devem ser alertadas para que verifiquem a qualidade da água. Hoje, em torno de 1,3 milhão de pessoas são abastecidas pelo Rio dos Sinos.

Cena impressionou os participantes de passeio
A grande quantidade de peixes mortos na superfície do Sinos chocou um grupo de quase 50 pessoas que passeava de barco na tarde de sábado.

- Estávamos em um passeio agradável, quando deparamos com aquela cena horrível. As crianças ficaram assustadas, porque viam os bichos agonizando. Impressionadas, minhas netas fotografaram tudo para mostrar para a professora - relatou o policial civil de São Leopoldo Ricardo Guntzel Zabka, 47 anos.

O presidente do Instituto Martim Pescador, Henrique Prieto, que também participava do passeio, deve entregar, hoje (09/10), um documento sobre a situação do rio ao Ministério Público.

- Navego no Sinos há mais de 30 anos e fiquei assustado com o que vi. Contamos mais de 10 espécies mortas. Entregaremos ao Ministério Público fotos, um abaixo assinado de todos os que estavam no barco e descrições da mortandade feitas por biólogos - afirma Prieto.
(Por Carla Dutra, Zero Hora, 09/10/2006)

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