China pretende converter-se em líder eólico em 2020
2006-10-09
A região autónoma chinesa Ningshia, no noroeste da China, vai construir nove instalações de energia eólica com um investimento de 2,2 mil milhões de dólares até ao ano de 2020, anunciou o governo local. A região espera converter-se na maior do país na produção de energia eólica em 2020 com uma capacidade instalada de 2,15 milhões de kilowatts, destacou a agência oficial Nova China.
Até finais de 2005, a capacidade instalada de energia eólica na referida região era de 112.200 kilowatts, segundo o Conselho de Electricidade da China e, Ningshia ocupava o quarto lugar a seguir às regiões autónomas da Mongólia Interior, Shinjiang e a província de Liaoning, no noroeste. Segundo a agência, o desenvolvimento da energia eólica é considerado prioritário na China, como parte da luta para aliviar a escassez da electricidade e deter a poluição.
As autoridades fixaram o objectivo de aumentar a proporção de energias renováveis na China, como a eólica e a solar, até 10% do total da produção eléctrica para 2010 e 16% em 2020. Para alcançar tal objectivo, a China necessitará de investir 101,1 mil milhões de dólares, o que oferecerá grandes oportunidades de negócios para os investidores estrangeiros.
A China, que é o segundo maior consumidor de energia depois dos Estados Unidos, promulgou a Lei da Energia Renovável em princípios de 2006 juntamente com os planos de desenvolvimento da energia renovável, incluídos no seu XI Programa Quinquenal (2006-2010).
(Lusa, 07/10/2006)
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